MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 7 de outubro de 2012

Especialista não descarta PSDB e PT no 2º turno em SP


Guilherme Waltenberg | Agência Estado

O empate entre os três candidatos mais bem posicionados na corrida pela Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB), Celso Russomanno (PRB) e Fernando Haddad (PT), nesta reta final de primeiro turno, de acordo com pesquisa Ibope divulgada há pouco, indica que esta será a eleição mais emocionante dos últimos 20 anos na capital e será preciso a apuração dos votos para saber quais são os dois postulantes que disputarão o segundo turno. Esta é a avaliação do especialista em marketing político e pesquisa eleitoral Sidney Kuntz, em entrevista à Agência Estado. Como já havia antecipado há alguns dias, Kuntz não descarta um embate entre PSDB e PT no segundo turno.
O especialista explica: "As estruturas partidárias do PSDB e do PT na cidade de São Paulo podem fazer a diferença e levar os dois a se sobreporem ao candidato do PRB, que conta com pouca estrutura partidária. Não podemos esquecer que tucanos e petistas podem fazer a diferença com um quadro embolado como este e o empate entre os três concorrentes deve motivar essa militância, mesmo com as restrições impostas pela Justiça Eleitoral para o dia do pleito, a brigar para levar seus correligionários para a outra etapa da disputa." Com isso, ele destaca que a famosa polarização que sempre ocorreu nas disputas em São Paulo poderá ocorrer novamente.
Para Kuntz, um outro fator importante para ser levado em conta neste domingo (07), dia do primeiro turno, são os eleitores indecisos, que poderão se tornar o fiel da balança. "Como Serra, Haddad e Russomanno estão no mesmo patamar, de acordo com o Ibope, quem conseguir capitalizar os indecisos poderá também ser beneficiado neste primeiro turno", enfatizou.
Na opinião do especialista, a queda de Russomanno, e o crescimento de Serra e Haddad evidenciam um retorno dos eleitores aos seus candidatos históricos, já que o tucano começou a disputa na liderança e os votos históricos no PT beiram os 30% em São Paulo. "Quem votava no PT agora está se voltando para o Haddad. Quem votava no Serra, está voltando para ele também", diz.
Apesar do crescimento registrado nas últimas pesquisas do candidato do PMDB, Gabriel Chalita, Kuntz não acredita que ele estará disputando o segundo turno. "Foi um crescimento tardio e, apesar de constante, está sendo lento", avaliou.

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