'Nihonjin' é o primeiro romance de Oscar Nakasato, de Maringá.
'Foi uma grande alegria receber essa notícia', diz o vencedor.
Nakasato conta que recebeu a notícia por telefone. "Foi uma editora da Saraiva que ligou. Lembrei do prêmio a tarde, até entrei na internet para ler alguma coisa a respeito, mas depois esqueci. Eu estava na expectativa, claro, mas não era tão grande. Estava atribulado com outras coisas. Foi uma grande alegria receber essa notícia. Foi fantástico", afirma.
Primeiro romance
Nakasato é formado em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e é professor de Comunicação Linguística na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) no campus de Apucarana.
'Nihonjin' é o primeiro romance do escritor. Nakasato foi um dos vencedores do Festival Universitário de Literatura, em 1998, e do concurso literário promovido pela Secretaria de Cultura do Paraná, em 2003.
Ele conta que levou quatro anos, com interrupções, para escrever o livro. "É uma ficção, mas como sou neto de japoneses, algumas lembranças e episódios que minha mãe contava acabaram entrando. A história é contada pelo neto do protagonista, que é um imigrante. São setenta anos de história. Começa na segunda década do século XX e segue até os anos 80. É um enredo familiar que tem como pano de fundo a história da imigração e o processo de adaptação dos imigrantes", explica. O escritor relata que a leitura de vários livros de história, sociologia e antropologia o auxiliaram na pesquisa.
Além do maringaense, outros paranaenses também foram premiados. Josely Vianna Baptista na categoria 'Poesia' com o livro 'Roça Barroca'. Dalton Trevisan venceu com 'O anão e a ninfeta' em 'Contos e Crônicas'. Rogério Coelho na categoria 'Didático e Paradidático' com o livro 'Mundo Leitor - linhas da vida: caderno do orientador'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário