Plantio em estufa tem sido aliado para garantir a qualidade da hortaliça.
Pimentão está entre as principais fontes de renda de 300 famílias.
Ao longo do ano, cerca de 1,7 milhão de plantas rendem 70 mil caixas de 10 quilos cada. Os técnicos da Emater visitam as propriedades pelo menos duas vezes ao mês e atestam a qualidade do fruto. Segundo a empresa, o segredo para o pimentão de Planaltina ser considerado um dos melhores do país está na produção em estufa. Só no Núcleo Rural Taquara são 1,6 mil espalhadas pelas pequenas propriedades. A produtividade pode chegar a três vezes mais na comparação com o campo.
“A produção na estufa, quando é coberto para evitar problemas relacionados à chuva, ou as laterais, para evitar problemas relacionados a doenças ou pragas, a tendência é dar um produto mais bem formado. Ele é mais bonito, mais resistente e a padronização fica mais fácil”, diz Névio Guimarães, técnico em agropecuária da Emater.
O agricultor Olivan Peres, que cultiva pimentão há oito anos, começou com a produção no campo. Hoje, ele tem 24 estufas e está terminando de construir mais 24. No sítio de 20 hectares, são produzidas as variedades vermelho e amarelo de pimentão. Mas na maior parte do ano faz a colheita antes do amadurecimento.
Segundo a Emater, em cada hectare de terra cabem 26 estufas de 350 metros quadrados cada. A colheita é feita de junho a março, principalmente no período de chuva.
A cooperativa, criada há 12 anos, abastece mercados e feiras do Distrito Federal e do entorno e ainda manda caminhões para outros estados do Centro-Oeste e norte do país. Os agricultores de Planaltina cultivam o pimentão desde a década de 80.
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