MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Criadores começam a investir no confinamento de gado na Bahia


Rebanho chega a dois milhões de cabeças no oeste do estado.
Grãos que alimentarão os animais são da região.

Do Globo Rural

 Os criadores do oeste da Bahia começam a investir no confinamento de gado. Os grãos que alimentarão os animais são da região, uma das mais importantes produtoras do estado.
A criação de gado começa a ganhar espaço nas terras onde o cultivo de algodão e soja é tradicional. De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, o rebanho da região chega a dois milhões de cabeças, a maioria criada em pasto.
Mas o investimento no sistema de confinamento tem aumentado nos últimos meses. O pecuarista Almir Moraes é uma prova de que a atividade está em expansão. A área destinada ao confinamento tem 214 hectares e atualmente a fazenda abriga 13 mil cabeças.
Os animais que são trazidos das fazendas da região passam por uma fase de adaptação por cerca de três dias. Eles chegam com uma média de 12 arroubas e acabam atingindo até o fim do processo a 19 arrobas. A média de ganho de peso por dia é de 1,6 quilo.
Os bois ficam nos currais até a hora da venda para o abate, num ciclo médio de 100 dias. Os animais estão divididos em lotes de 165 cabeças por curral. A escolha do município do Luís Eduardo Magalhães para implantar o confinamento teve a razão estratégica de diminuir o custo do frete com a ração em até 15%.
A ideia é dobrar a capacidade até o fim de 2.013. Para 2.018, o objetivo chegar a 100 mil cabeças de gado. Para conseguir atingir a meta é preciso um trabalho com tecnologia e rigor na aplicação. No preparo da ração animal, casquinha de soja, caroço de algodão e os demais componentes são misturados graças a um sistema computadorizado. Na hora de despejar o alimento no cocho o caminhão tem um computador que controla e distribui exatamente a mesma quantidade de comida todos os dias.
O pecuarista Edilson Ribeiro, que colocou 2,9 mil cabeças de gado nesse sistema, explica que a parceria é uma alternativa para lucrar no período de seca, onde a luta é para que o animal não perca peso.

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