MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Cervejaria retira patrocínio da banda New Hit


Da RedaçãoA TARDE

  • Reprodução | Facebook
    Internautas postaram mensagens de protesto contra a banda e o patrocínio da cervejaria no Facebook
  • Reprodução | Site New Hit
    Músicos foram liberados do Conjunto Penal de Feira na tarde de quarta-feira
  • Reprodução | Facebook
    Internautas postaram mensagens de protesto contra a banda e o patrocínio da cervejaria no Facebook
  • Reprodução | Site New Hit
    Músicos foram liberados do Conjunto Penal de Feira na tarde de quarta-feira
A cervejaria Skol anunciou, no início da noite desta quinta-feira, 4, que suspendeu o apoio ao Festival de Pagode Salvador, que acontece esse mês, por conta da repercussão, nas redes sociais, sobre a volta aos palcos da banda New Hit, que se apresentará no evento, e cujos integrantes são acusados de estupro a duas adolescentes após um show na cidade de Ruy Barbosa (a 321 Km de Salvador), no último dia 26 de agosto.
Em comunicado enviado à imprensa, a Skol informou que, em respeito aos consumidores, "suspendeu o patrocínio até que a questão envolvendo uma das atrações seja esclarecida". O grupo New Hit é uma das atrações confirmadas no festival, organizado pela Salvador Produções. Os músicos foram convidados menos de um dia depois de terem sido soltos do Presídio de Feira de Santana (116 km de Salvador). O show está marcado para o próximo dia 21.
Logo após a confirmação da banda na grade de programação do evento, internautas começaram a protestar por meio das redes sociais Twitter e Facebook  em campanha contra a banda e contra a Skol, acusada de patrocinar acusados de estupro.

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Leia a íntegra da nota da Skol:
"Sempre antenada em estar próxima de seu público, a Skol é parceira de diferentes eventos com  objetivo de oferecer aos fãs da marca ocasiões que proporcionam diversão e alegria. Em relação ao "Festival de Pagode Salvador", produzido pela "Salvador Produções", a marca comunica que, em respeito aos seus consumidores, está suspendendo o patrocínio até que a questão envolvendo uma das atrações seja esclarecida".
Mobilização - Uma petição on line, criada na quarta-feira, 3, pede a revogação do habeas corpus concedido pela Justiça aos nove integrantes da banda de pagode New Hit, que são acusados de terem estuprado duas adolescentes após um show na cidade de Ruy Barbosa (a 321 Km de Salvador), no último dia 26 de agosto. Os integrantes da banda e o Policial Militar Carlos Frederico Santos de Aragão foram liberados na quarta. O PM, que fazia a segurança do grupo, é acusado de ser cúmplice no crime.
Até as 19h30 dessa quinta, 4, a petição já contava com 5.587 assinaturas e será entregue ao relator da 2ª turma da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Lourival Almeida Trindade, responsável pelo deferimento do pedido de habeas corpus na última terça, 2. O mesmo grupo criou uma página de repúdio aos músicos da banda na rede social Facebook, curtida por 1.874 pessoas (até as 20h20 desta quinta).
Em entrevista a uma emissora de rádio de Salvador, a irmã de uma das vítimas, de prenome Sirlan, lamentou a soltura concedida aos músicos e informou que a jovem teria embarcado nesta quarta para fora do Estado. Sirlan não revelou o destino da irmã. Ela e a outra adolescente foram incluídas no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) após solicitação feita pelo Conselho Tutelar da cidade de Itaberaba (285 km de Salvador), com base nas denúncias dos familiares das jovens.
Os músicos foram liberados do Conjunto Penal de Feira de Santana na tarde de quarta. Eles saíram da prisão acompanhados de parentes e dos advogados, que chegaram ao local na presença de um oficial de Justiça, levando os alvarás de soltura assinados pela juíza Márcia Simões Costa, da vara crime do fórum do município de Ruy Barbosa.
A Justiça determinou que os acusados fossem soltos após entender que eles não representam mais risco às vítimas e não podem atrapalhar as investigações sobre o crime. O fato de terem endereço fixo, profissão definida e não possuírem antecedentes criminais foi usado pelos advogados de defesa como alegação para a concessão dos alvarás de soltura.

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