Produto feito em Alexânia é exportado para América do Sul, Europa e EUA.
UFG está utilizando a pinga para testar sabor de madeiras brasileiras.
Segundo Galeno Furtado, a qualidade da cachaça e selo de produto orgânico são os principais fatores para o sucesso. “No Brasil, nós temos certificação do Ministério da Agricultura e IBD Orgânico. Além disso, temos o certificado da Ifoam, um instituto internacional. Isso faz toda diferença no mercado”, ressalta o cearense, que herdou da família a experiência na produção de cachaça.
Na cachaçaria, metade da pinga é envelhecida em uma adega que contém 1.500 barricas. Cada uma tem capacidade para armazenar 200 litros de pinga, que ficam guardados nos tonéis de carvalho por oito anos dentro de um galpão no subsolo da indústria. Para garantir o fornecimento do produto, a propriedade cultiva 50 hectares de cana-de-açúcar, que garante a produção de 200 mil litros de cachaça anualmente.
Por ser considerada uma das principais cachaças orgânicas produzidas no País, ela está sendo utilizada em uma pesquisa com diferentes madeiras brasileiras que podem ser usadas no processo de envelhecimento. O estudo coordenado pela Universidade Federal de Goiás também envolve o Ministério da Ciência e Tecnologia e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Eles estão testando as madeiras que estão no paladar do brasileiro. Nunca tinha sido feito uma pesquisa desse tipo antes”, revela o empresário Galeno Furtado.
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