MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Cearense dribla dificuldades e vira comerciante no interior do Ceará


Três cearenses, que mesmo com os problemas, tentam vencer na vida.
Comércio é uma alternativa do trio para garantir a felicidade financeira.

Do G1 CE

Sem saber ler nem escrever, um morador de Baturité, a 80 quilômetros de Fortaleza, prova que o povo cearense tem talento para o empreendendorismo. Francisco José, 30 anos, mais conhecido como "Maike", trocou um velho aparelho de som por 20 pares de rede em 2001. Montou em um burro e saiu oferecendo as redes aos poucos moradores de sua região. "Sempre tive facilidade em vender as coisas", afirma.

Com o passar dos anos, Maike percebeu que deveria expandir os negócios. E percebeu também que precisava de mais clientes. Foi a partir daí que comprou uma moto. "Pensava que era necessário expandir mais. Ir para outros lugares. O burro é só para perto. Não dá para ir muito longe não", diz.
A ideia deu certo. No entanto, ele notou que precisava de empregados. "Meu primeiro empregado já tinha uma moto. Outros apareceram e trabalhavam com o carrinho de galego e assim foi indo", conta. O sucesso foi tão grande, que, em pouco tempo, Maike já possuía 20 motos. Atualmente, devido a sua persistência e talento com as vendas, já é dono de uma rede de lojas onde emprega 40 pessoas.
Inspiração
Muita gente do interior do Ceará tenta ter o mesmo sucesso de Maike. Francisco Leonildo é um deles. Aos 21 anos é pai de um menino de um ano, tenta de porta em porta, encontrar a felicidade financeira da família. E para ter mais clientes, Leonildo já comprou uma moto. "Com o burro você tem que comprar comida para ele e até pagar pasto por mês. A moto não. Teve coragem de trabalhar, colocou gasolina, você pode ir embora e vender os produtos", explica.
Outro que tenta se sobressair das dificuldades é Francisco Iranizio, mais conhecido como Amigão. Ele usa a própria força para levar as suas mercadorias."Graças a Deus estou vivendo essa experiência e estou bem",lembra.
O que o Maike, Leonildo e o Iranizio tem em comum? São cearenses e que não esperam da vida nada mais que ela pode oferecer.

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