MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Candidatos fazem debate mais nervoso a 5 dias do pleito


Rita Conrado A TARDE

  • Lúcio Távora | Ag. A TARDE
    Candidatos trocaram acusações em mais um debate no 2º turno
Na reta final da campanha, os candidatos à Prefeitura de Salvador, ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT) adotaram o ataque direto, com direito a adjetivos, no debate promovido, nesta segunda-feira, 22, pela Record Bahia e mediado pela apresentadora Adriana Reid. Num confronto nervoso, a palavra "mentira" foi usada repetidamente pelos dois candidatos e chegou a justificar a ameaça de Neto de processar criminalmente Pelegrino por calúnia, injúria e difamação, quando o petista lembrou uma entrevista dada à revista Veja pelo democrata José Roberto Arruda, em que afirmou ter financiado a campanha do democrata.
Parcerias - O embate também deu oportunidade ao uso de expressões como "fracassado" e 'incompetente"  para desconstruir a imagem do adversário perante o eleitorado. Pelegrino chamou Neto de  "denorex", numa referência ao um anticaspa que, na propaganda, usava a frase "parece, mas não é". Nesse caso, o petista lembrou que Neto aparece como novidade, mas representa o passado do seu grupo político na Bahia, referindo-se à perseguição a ambulantes, repressão a movimentos grevistas e autoritarismo.
Neto retribuiu apontando "arrogância" e "prepotência" de Pelegrino e criticando o governo petista na Bahia. Dizendo esperar que a "cota de mentiras" do adversário estivesse esgotada, o democrata repetiu o apelo "Pelo amor de Deus, Pelegrino, pare de mentir",  acusando o adversário de promover o que chamou de "campanha do medo" .
Pelegrino e Neto voltaram a atacar os seus respectivos grupos políticos, usando os "mensalões" do DEM e do PT e tentando vincular o adversário a figuras supostamente desgastadas politicamente, como o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PP),  e os que foram condenados pelo Supremo Tribunal federal no recente julgamento do mensalão .
As propostas de governo serviram apenas como ponte para acusações ou para destacar  vantagens políticas, como a oportunidade de críticar o governo Wagner ou ressaltar a importância do alinhamento político com os governos federal e estadual.

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