MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 7 de outubro de 2012

Após tumulto, José Genoino vota em São Paulo


Segundo site do jornal 'O Globo', ele comparou jornalistas a urubus.
Ex-presidente do PT e ex-deputado votou no Butantã, na Zona Oeste de SP.

Do G1 SP
José Genoino PT (Foto: Rodrigo Paiva/Folhapress )José Genoino, do PT, discutiu com jornalistas
(Foto: Rodrigo Paiva/Folhapress )
O ex-presidente do PT José Genoino votou na Zona Oeste de São Paulo após se mostrar irritado com jornalistas que o aguardavam na zona eleitoral. De acordo com o site do jornal "O Globo", o político que é réu no processo do mensalão chegou a se recusar a falar com a imprensa, mas depois deu uma declaração aos berros.

"Vocês são urubus que torturam a alma humana. Não podem ficar aqui. Não falo com urubus. Vocês fazem igual aos torturadores da ditadura. Só que agora não tem pau de arara, tem a caneta", disse, segundo o jornal.
Genoino esteve pouco depois das 8h à zona eleitoral onde vota, no bairro do Butantã. No horário, ele acompanhou o voto da mulher e decidiu deixar o local sem responder aos jornalistas, de acordo com o site do jornal. Foi no momento em que saía do local quando ele deu a declaração que comparou jornalistas a urubus. Cerca de meia hora depois, ele voltou ao local e votou acompanhado das filhas.
Julgamento do mensalão
Dez pessoas da antiga cúpula do PT e do grupo de Marcos Valério foram acusadas de corrupção ativa. Segundo a denúncia, os réus deram dinheiro a parlamentares para comprar o apoio político de deputados ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara.
Políticos e assessores que receberam dinheiro do esquema já foram condenados por corrupção passiva (receber vantagem indevida).
Segundo a denúncia, Dirceu, Genoino e Delúbio se associaram ao grupo de Valério, apontado como o operador do mensalão, para desviar dinheiro de contratos públicos e contrair empréstimos fraudulentos, com a finalidade de ampliar a base aliada de Lula.

Genoino foi condenado por três ministros e absolvido por um. Ainda faltam os votos de sete ministros.

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