Estimativa refere-se ao Valor Bruto de Produção calculado pelo Mapa.
Soja, milho e algodão puxam crescimento na geração de riquezas.
Renda dentro da porteira deve crescer 23,1%
(Foto: Leandro J. Nascimento/G1)
Crescimento nas safras agrícolas e a quebra sucessiva de recordes produtivos vão impulsionar a renda dentro da porteira em Mato Grosso,
o principal produtor brasileiro de grãos e fibras. A expectativa é que a
soma das riquezas no campo venha ser 23,1% superior frente a de 2011 e
atinja R$ 38,2 bilhões até o final de 2012.(Foto: Leandro J. Nascimento/G1)
Com o desempenho do agronegócio, o estado mantém-se líder dentre aqueles com maior rendimento agrícola do país. É o que indica a projeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Valor Bruto da Produção.
O chamado VBP corresponde à renda total bruta produzida pelo campo. Soja (R$ 22,3 bilhões), milho (R$ 7,4 bilhões) e algodão (R$ 6,2 bilhões) são os produtos que mais vão contribuir com a geração de renda na agricultura em termos financeiros, de acordo com o Mapa.
O desempenho das culturas confirma a inversão entre o milho e o algodão no ranking da geração de renda. Algodão, anteriormente segundo no valor bruto de produção, cede seu lugar para o milho. Desta forma, a oleaginosa, o cereal e a pluma vão ser pela ordem, os produtos que mais vão proporcionar renda dentro da porteira.
Seis dos produtos avaliados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vão encerrar o ano com um VBP menor perante o comparado com 2011.Entre eles está o algodão, que apesar de ser o número três na lista dos produtos de maior VBP vai encerrar o ano com um desempenho inferior ao de 2011. Além deste produto também estão na lista o arroz, banana, café, mandioca e tomate.
Somente Mato Grosso será responsável em 2012 por gerar 16,4% de toda renda bruta agrícola no país.
No Brasil a renda bruta deve atingir neste ano R$ 235,5 bilhões. Segundo o Mapa, o ano será favorável para o milho (29,2%), algodão (23,5%), feijão (16,6%), soja (16,4%), cebola (14%) e trigo (7,3%).
Por sua vez, laranja (-45,4%), tomate (-45,4%), batata-inglesa (-32,8%), mandioca (-13,6%), uva (-12,2%) e arroz (-8,6%) serão os produtos com maior redução da produção.
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