Eles esperam recuperar prejuízos do primeiro semestre com cheia dos rios.
Durante a cheia, a água dos rios invadiu fazendas e destruiu plantações.
Aos poucos, os pés de maracujá começam a ganhar tamanho para alcançar o estaleiro. O agricultor Walter Castro não esquece que três meses atrás chegou a passear pelo lugar sobre a água. “A gente passava de canoa por cima”, diz.
O verde da plantação sinaliza o recomeço. Castro, agricultor há mais de 30 anos, veio de Goiás. Ele pensou em ir embora do Amazonas após perder toda a plantação e a casa na enchente deste ano. Com a ajuda dos vizinhos começou do zero. Ele também contou com Assistência do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas para plantar o milho que logo irá colher.
Durante a cheia recorde, a realidade no estado foi de tristeza para agricultura. A água dos rios invadiu fazendas e destruiu plantações. Só na área em Iranduba, na região central do Amazonas, a água causou uma perda de mais de dois milhões de toneladas de frutas, verduras e hortaliças.
Cinco mil pés de pepino, o equivalente a cerca de dez toneladas, foi o prejuízo do agricultor Élcio Sena. No período da vazante ele acredita que consegue recuperar o prejuízo. Esta é a primeira produção depois da enchente. Além de pepino, o agricultor planta feijão de corda e melancia.
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