Entre janeiro e agosto, foram quase 4.500 queixas, 730 apenas em julho.
Passageiro lesado tem direito a procurar juizado especial do aeroporto.
Quando a bagagem é danificada ou extraviada, o passageiro deve preencher um cadastro informando a companhia aérea. Se as malas permanecem sem localização por 30 dias, a empresa tem de pagar uma indenização.
A pessoa também pode procurar o juizado especial do aeroporto. No terminal JK, este serviço está disponível todos os dias, das 6h à meia-noite.
Casos
Uma advogada, que prefere não se identificar, viajou de São Paulo a Brasília e teve sua bagagem extraviada. Dois dias depois, ela recebeu um telefonema do gerente de uma pizzaria que fica ao lado do aeroporto JK, informando que sua mala estava lá.
A advogada pediu para ver as imagens da câmera de segurança. Dessa forma, ela percebeu que três pessoas mexeram em seus pertences, levando perfumes, bijouterias, roupas e maquiagem e deixando a mala no local, cerca de meia hora depois que ela havia desembarcado. “Estamos sem segurança. Encontrei minha mala na rua”, afirmou.
O advogado Eber Alves já teve sua mala violada e perdeu livros, roupas e objetos de higiene pessoal. “Sentimento de dano, preocupação”, disse.
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