João Pedro Pitombo A TARDE
Neto defendeu o legado do avô, destacando a atuação do senador Antonio Carlos Magalhães como "um dos grandes líderes políticos do Estado, que defendeu e projetou a Bahia" no cenário nacional. "Não tenho medo de comparar o que era a Bahia de ACM e o que é a Bahia e Wagner e Pelegrino", afirmou Neto.
O candidato do Democratas ainda criticou o que chamou de estratégia do PT de dividir a cidade entre ricos e pobres. E refutou a pecha de que o Democratas seria um partido representante das elites. "Essa divisão não existe. E o candidato Nelson Pelegrino não tem nenhuma autoridade se colocar como representante do povo. O PT, depois que chegou ao poder, é que virou o partido da elite, o partido dos banqueiros e o partido do mensalão".
Presidente estadual do Democratas, o deputado José Carlos Aleluia endossou as críticas e disse estranhar o discurso do candidato Pelegrino. "Ele fala que nós somos da elite, mas mora no mesmo bairro que eu. Para chegar à casa dele, aliás, é preciso passar por duas portarias. É assim que ele é do povo?", alfinetou.
Subúrbio - O candidato ACM Neto ainda reuniu-se ontem com lideranças do subúrbio ferroviário, incluindo candidatos a vereador eleitos, não eleitos além de lideranças comunitárias da região.
O objetivo é fortalecer campanha nesta região da cidade, já que foi justamente a 4ª zona eleitoral, que inclui os bairros de Fazenda Coutos, Paripe e Periperi, onde o candidato teve a menor votação. Lá, Neto teve cerca de 19 mil votos contra 37 mil de Pelegrino.
Segundo a assessoria do democrata, um dos objetivos da reunião foi alinhar as lideranças para desconstruir boatos supostamente espalhados pelo subúrbio de que, se eleito, Neto irá acabar com o Bolsa Família.
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