MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 16 de outubro de 2012

ACM Neto defende legado e chama PT de "partido do mensalão"


João Pedro Pitombo A TARDE

  • Valter Pontes / Divulgação
    Prefeiturável diz que opositor "vai quebrar a cara" se comparar gestões
O candidato ACM Neto (DEM) afirmou ontem que o PT "vai quebrar a cara" se insistir na estratégia de comparar a gestão petista no governo do Estado com as gestões do Democratas, antigo PFL.  O partido governou a Bahia  entre 1991 e 2006, sob gestão ACM, César Borges e Paulo Souto. "É  brincadeira querer comparar o que nosso grupo fez pela Bahia com o que o PT não está fazendo", afirmou  Neto na tarde de ontem, durante caminhada no bairro do Arraial do Retiro.
Neto defendeu o legado do avô, destacando a atuação do senador Antonio Carlos Magalhães como "um dos grandes líderes políticos do Estado, que defendeu e projetou a Bahia" no cenário nacional. "Não tenho medo de comparar o que era a Bahia de ACM e o que é a Bahia e Wagner e Pelegrino", afirmou Neto.
O candidato do Democratas ainda criticou o que chamou de estratégia do PT de dividir a cidade entre ricos e pobres. E refutou a pecha de que o Democratas seria um partido representante das elites. "Essa divisão não existe. E o candidato  Nelson Pelegrino não tem nenhuma autoridade  se colocar como representante do povo. O PT, depois que chegou ao poder, é que virou o partido da elite, o partido dos banqueiros e o partido do mensalão".
Presidente estadual do Democratas, o deputado José Carlos Aleluia endossou as críticas e disse estranhar o discurso do candidato Pelegrino. "Ele fala que nós somos da elite, mas mora no mesmo bairro que eu. Para chegar à casa dele, aliás, é preciso passar por duas portarias. É assim que ele é do povo?", alfinetou.
Subúrbio - O candidato ACM Neto ainda reuniu-se ontem com lideranças  do subúrbio ferroviário, incluindo candidatos a vereador eleitos, não eleitos além de lideranças comunitárias da região.
O objetivo é fortalecer campanha nesta região da cidade, já que foi justamente a 4ª zona eleitoral, que inclui os bairros de Fazenda Coutos, Paripe e Periperi,  onde o candidato teve a menor votação. Lá, Neto teve cerca de 19 mil votos contra 37 mil de Pelegrino.
Segundo a assessoria do democrata, um dos objetivos da reunião foi alinhar as lideranças para desconstruir boatos supostamente espalhados pelo subúrbio de que, se eleito, Neto irá acabar com o Bolsa Família.

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