MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A verdadeira história do metrô de Salvador


Manchetes de 2006 comprovam que obra do metrô foi encurtada por decisão do governo do PT
Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. A frase é famosa, do nazista Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do III Reich, mas que hoje poderia, sem maiores exageros, ser considerado o marqueteiro de Hitler. Essa é a máxima que o Goebbels do candidato petista Nelson Pelegrino vem enfiando na cabeça dele sem muito esforço.
A verdade é que o marketing do PT baiano na atual eleição vem trabalhando muito com a repetição de mentiras, tentando transformá-las em verdades. São vários os casos, mas concentremo-nos agora nessa impressionante comédia de erros chamada metrô de Salvador – uma das obras públicas de avanço mais lento na história mundial das obras públicas.
O metrô de Salvador, que tem a extensão da praia de Copacabana (seis quilômetros) e cuja construção arrasta-se há 12 anos, é uma espécie de obra sem dono, cuja propriedade ao invés de ser disputada é rejeitada. É um tremendo jogo de empurra, ninguém é o dono da obra e, principalmente, da culpa pelo atraso.
Se ninguém é dono do atraso, imagine-se do encurtamento. Pois a verdade é que o projeto inicial do metrô até que não era tão vagabundo. Óbvio. Ninguém iria projetar uma idiotice daquela, um metrô de seis quilômetros que leva do nada a lugar nenhum, que não tem qualquer utilidade prática. O projeto original contemplava uma linha de 12 quilômetros ligando as estações de transbordo da Lapa à de Pirajá, com extensão até Cajazeiras; e outra linha de Mussurunga à Rótula do Abacaxi, com extensão até a Calçada.
Mas, o que teria feito uma obra com a utilidade que iria ter o metrô de Salvador transformar-se nessa tripa ridícula, inútil e inconclusa em que se transformou? Prefeitura, governo estadual e governo federal vivem a empurrar um para o outro as culpas de suas respectivas incompetências. Esse processo acentua-se em ano eleitoral.
Assim, a campanha do PT está veiculando na televisão uma propaganda acusando o deputado ACM Neto, candidato do DEM à Prefeitura de Salvador de ter sido, juntamente com o prefeito João Henrique, o responsável pelo encurtamento em seis quilômetros do ridículo e inacabável metrô de Salvador. É mentira. O marketing de Wagner e Pelegrino quer atribuir aos outros uma responsabilidade que é exclusiva deles.
O que ocorreu é que em 2005 o então presidente Lula e o seu líder na Câmara, deputado Nelson Pelegrino, convocaram a Brasília o prefeito de Salvador, João Henrique, e o então governador da Bahia, Paulo Souto, para comunicá-los oficialmente de que o governo federal não tinha dinheiro para concluir o metrô e só poderia liberar mais verbas com a mudança do traçado e o encurtamento do projeto em seis quilômetros. E assim foi feito, a despeito dos protestos generalizados em Salvador.
Quem assinou a modificação do traçado, inclusive tirando-o da superfície e elevando os trilhos, foi o então secretário de Transportes e Infraestrutura da administração municipal, cargo que acumulava com o de presidente da CPS (empresa pública que geria a implantação do metrô), Nestor Duarte Neto – o mesmo que hoje exerce o cargo de Secretário de Justiça do governo Jaques Wagner. O fato foi noticiado com destaque por todos os jornais de Salvador em várias oportunidades no segundo semestre de 2005.

O prefeito João Henrique, que não tem no dizer a verdade a sua maior paixão, dessa vez não conseguiu engolir a mentira da propaganda de Pelegrino e entrou na Justiça Eleitoral pedindo direito de resposta. Obteve, gravou a resposta, que chegou ser veiculada na televisão uma ou duas vezes, mas foi logo tirada do ar por uma decisão absurda e injustificável do desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra, tido como simpatizante da causa petista.
Desse modo, tiraram do incompetente prefeito de Salvador uma das raríssimas oportunidades que ele teria de, pelo menos uma vez na vida, repor a verdade. O vídeo da defesa do prefeito e os recortes de imprensa da época mostram claramente onde mora a mentira.

Um comentário:

  1. Não adianta joão henrique agora querer se
    justificar do abacaxi que ele deixou a capital,
    o minimo que ele deveria ter feito pela cidade
    era ter entregue os 12km pronto e funcionando,em
    andamento o complemento até lauro de freitas,as
    avenidas e ruas cinalizadas e em bom estado,
    iluminação,em fim eu não vou citar aqui o que
    pelo menos este inrresponsável deveria ter
    feito,PT na Bahia nem em sonho,se ao longo dos
    anos não deixou Salvador arrumada como deveria
    imagina agora.O que eles querem é acabar com
    Bahia e entregar Salvador ao esquecimento do mundo.

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