MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Vitória vai refazer edital para disputa de 100 placas de táxi


Sindicato dos Taxistas não concorda com alguns pontos do antigo edital.
Entre reclamações estão escolaridade e pontuação da CNH.

Do G1 ES com informações da TV Gazeta

O edital que abre disputa por 100 novas placas de táxi na capital será refeito pela prefeitura de Vitória, ainda sem data para ser publicado novamente. A medida foi tomada pela Secretaria Municipal de Transportes porque muito candidatos questionaram alguns critérios estabelecidos, como escolaridade e pontuação na carteira de motorista.
De acordo com o Sindicato dos Taxistas, a escolaridade foi questionada porque a maioria desse trabalhadores não tem ao menos o ensino fundamental completo. "Questionamos ainda o caso da pontuação na carteira de motorista, pois é quase impossível um taxista não ser multado. Com relação à língua inglesa, o sindicato ofereceu o curso de graça e poucos fizeram. Concordamos que os taxistas têm que ter esse conhecimento, mas discordamos da questão da escolaridade e da pontuação", disse o presidente do sindicado, Evanildo Vicente.
Segundo a secretaria, está sendo feito um ajuste de redação no edital, pois muitos taxistas procuravam o órgão por não compreender o que estava sendo passado na publicação. "A questão da escolaridade é uma licitação que, após o contrato assinado da permissão pública, vai valer por 18 anos. A nossa cidade de Vitória é ávida por um taxista que não seja só bom motorista, mas também um bom receptor do turista, que saiba indicar os pontos turísticos, os locais de negócios, os hotéis", explicou o secretário Domingos Gava.
O secretário ainda deixou claro que o caso da língua inglesa não é de caráter eliminatório. "isso é apenas algo a mais para o trabalhador e tem sua importância. Já no caso da pontuação na carteira, como é uma licitação pela melhor técnica, também deve haver respeito à legislação de trânsito. Mas deixamos claro que entendemos que a possibilidade de multa para eles é real, porque passam quase 24 horas na rua trabalhando", disse.
Outro critério disposto no edital que também foi criticado pela categoria foi a obrigatoriedade do curso de direção defensiva, já oferecido quando é necessária a renovação da carteira de motorista. "A prefeitura exige que esse curso seja feito no Sest Senat por R$ 100, mas quando renovamos nossa carteira de habilitação a gente já faz esse curso. Achamos que eles devem aceitar esse que a gente já faz porque senão dá a entender que estão nos direcionando para o Sest Senat e não fica legal", disse o presidente.
DenúnciasO presidente do sindicato admitiu que precisa existir um bom atendimento ao passageiro, com respeito e uso do taxímetro, o que é muito questionado pelos usuários de táxis da capital atualmente. Quanto à isso, o secretário explicou que é possível denunciar esses trabalhadores.
"Quando alguém não concordar com a postura de um taxista, seja com relação ao não uso do taxímetro, ou que tenha se recusado a levar algum passageiro a um destino, basta acionar a prefeitura pelo número 156 informamos todos os dados do táxi", disse.

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