MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 15 de setembro de 2012

Usuárias denunciam superlotação no Instituto da Mulher, em Manaus


Após espera de um dia por leito, mulher grávida perdeu filho.
Autônomo reclama de espera e falta de água no bebedouro do hospital.

Do G1 AM

Usuárias do Instituto da Mulher Dona Lindu, localizado na Avenida Mário Ypiranga, bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul de Manaus, denunciam problemas no atendimento. Superlotação e falta de exames estão entre as principais reclamações.
Na semana passada, a irmã da estudante Gabriela Castro descobriu que estava com o filho morto dentro da barriga após fazer um ultrassom. Na última segunda-feira (10) ela teve sangramentos, mas somente na terça (11) procurou auxílio médico. Foi ao Instituto da Mulher Dona Lindu, mas não havia leito, e à maternidade Balbina Mestrinho, que também estava lotada.

Na quarta-feira (12), Gabriela e a irmã retornaram ao Instituto da Mulher e conseguiram atendimento, mas tiveram que ficar sentadas em uma sala de espera para conseguir um leito. "Fiquei sentada na cadeira de quarta até quinta-feira, às 17h. Depois conseguiram um leito para minha irmã realizar os procedimentos, tomar os remédios e 'expulsar' o feto. Mas o bebê já estava morto na barriga dela durante todos estes dias", relatou a estudante.
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Já o autônomo Welton Coelho acompanha a esposa que está em tratamento. Além da espera, ele reclama que o bebedouro está sem água desde a semana passada. "Nós ficamos a mercê dessa condição. Um hospital tão bonito como este, onde muitas coisas acontecem. As situações parecem pequenas, mas são importantes para o usuário", disse.
Nesta sexta-feira (14), a auxiliar de serviços gerais, Neuza Oliveira Góes, também teve sangramentos além do normal e procurou ajuda no Instituto considerado referência no atendimento à mulher. Ela passou horas aguardando e quando foi recebida por um médico saiu indignada. "Quando cheguei aqui, o médico apenas olhou pra mim, passou um exame de ultrassom e me pediu que retornasse. Dentro do hospital a máquina que realiza esse procedimento está quebrada. Não tem como fazer!", completou.
De acordo com a assessoria da Secretaria de Estado da Saúde (Susam), a paciente que perdeu o bebê realizou o procedimento cirúrgico e passa bem. Já o bebedouro de visitantes está em manutenção e não há prazo para voltar a funcionar, mas as pessoas podem utilizar os de outros setores do hospital. O órgão não soube explicar o motivo da paciente não conseguir fazer o exame de ultrassonografia na unidade de saúde.

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