MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Servidores da àrea da saúde de Santa Catarina realizam protesto na Capital


De acordo com Sindsaúde, protestantes são de diversas cidades do estado.
Eles reinvindicam aumento salárial e contratação de pessoal por concurso.

Géssica Valentini Do G1 SC

Servidores de diversas cidades de SC participaram do protesto (Foto: Luciana de Moraes/SindSaúde)Servidores de diversas cidades de SC participaram do protesto (Foto: Luciana de Moraes/SindSaúde)
Nesta quarta-feira (12), servidores estaduais da àrea da saúde de Santa Catarina se reuniram em Florianópolis para um protesto. De acordo com o SindSaúde, Sindicato que representa a categoria, cerca de 1500 manifestantes, entre técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros profissionais, participaram da manifestação.
Inicialmente, os servidores se reuniram na praça dos Três Poderes, em frente à Assembleia Legistativa. Depois, fizeram protesto em direção à Praça XV e à rua Tenente Silveira, no Centro.
Manifestantes realizaram uma passeata pelo Centro de Florianópolis nesta quarta (Foto: Luciana de Moraes/SindSaúde)Manifestantes realizaram passeata em Florianópolis
(Foto: Luciana de Moraes/SindSaúde)
Segundo o diretor de imprensa do Sindicato, Clausio Vitorino, os manifestantes são de diversas cidades da Grande Florianópolis, Joinville, Ibirama, Mafra, Lages, entre outras do estado. Eles reivindicam a contratação de pessoal concursado e também aumento salarial.
Conforme Vitorino, os servidores decidiram fazer o protesto depois de uma assembleia. "Precisamos de mais pessoal concursado, pois hoje há terceirização e isso se reflete na qualidade do serviço. Possuímos atualmente uma desafagem aproximada de três mil servidores", afirma ele.
Além disso, o governo do estado anunciou recentemente o corte de horas extras, chamadas de horas plantão. Por isso, a reivindicação é pelo aumento salarial. "Há 20 anos nós realizamos essas horas extras, então mesmo que o governo diga que não é salário, elas já foram incorporadas à nossa remuneração, pois contávamos com elas. Queremos a contratação, mas sem redução salarial", complementa Vitorino.
Segundo o diretor de imprensa, as unidades de saúde fizeram um remanejamento para que a falta dos servidores presentes na manifestação não prejudicasse o atendimento à população.
Após a passeata, de acordo com o SindSaúde, os servidores decretaram estado de greve. A intenção é abrir a negociação com o governo estadual.
De acordo com o secretário de Saúde do estado, Dalmo de Oliveira, a reivindicação pela contratação de novos funcionários é antiga. "Há uma defasagem que é real. A partir disso, nós realizamos auditorias nos hospitais para saber onde a necessidade de profissionais é maior. Começamos pelo Hospital Regional e o governo autorizou a contratação de 611 servidores. Por um lado, isso resolveu um problema e, por outro, gerou uma insatisfação que expõe outra situação: a defasagem salarial", afirmou ele.
Para o secretário, diante do impasse, a secretaria pretende avaliar a situação e procurar alternativas para amenizar os efeitos das contratações. Segundo ele, um funcionário contratado por 30 horas costumava trabalhar 45. Cada hora adicional era acrescida por 50% e, ao fim do mês, o salário chegava a aumentar 40%. "Sabemos que é um impacto para o funcionário, mas precisávamos contratar esse pessoal para reabrir leitos e unidades que estavam fechadas e também para não sobrecarregar ninguém", explicou.
Uma reunião entre os servidores e o secretário está marcada para a manhã desta sexta-feira (14). "Vamos ouvir as reivindicações, fazer uma avaliação do plano de cargos e salários e levar os pedidos ao grupo gestor do governo para procurarmos uma solução", concluiu o secretário.

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