Programa foi criado pelo governo do estado de Minas Gerais.
Pequenos criadores conseguem melhorar a qualidade genética do rebanho.
“Nós estamos comercializando só no norte de Minas numa genética, todos os anos, cerca de dois mil touros só da raça nelore. Então, há uma tendência de um crescimento não só em volume como também em qualidade do touro ofertado”, diz José Alberto Pires, coordenador do programa.
O pecuarista Arthur Souto Filizzola apostou na ideia. Ele se juntou a outros criadores para oferecer animais de alta linhagem. “Vendemos relativamente a preços bastante viáveis, bastante acessíveis, em 24 prestações e a primeira prestação com mais de 30 dias de prazo e, consequentemente, para ir melhorando esse gado da região”, diz.
A aproximação entre os pequenos e os grandes criadores é feita em leilões nos quais são vendidos animais de qualidade em condições facilitadas. Nesse leilão foram ofertados 97 touros de 19 criadores.
Os pequenos produtores observam os touros colocados á venda e os preços. O criador Sérgio Machado, assentado em uma área de reforma agrária, estava atento à qualidade.
O criador Adilson Vieira Silva optou pela alta genética e melhorou o rebanho. Ele comprou os touros gaúcho e gibão, da raça guzerá. Os dois animais custaram cerca de R$ 10 mil financiados em 20 parcelas. O cruzamento com o nelore gerou o guzonel. A produção de leite aumentou na propriedade. Houve melhoria também no plantel dos guzerás, que tem bezerros bem valorizados.
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