MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 22 de setembro de 2012

Produção aumenta procura por técnicos em aquicultura em Rondônia


Curso técnico tem grande demanda de formados, todos são empregados.
Salários iniciais variam de R$ 1,8 mil a R$ 2,6 mil.

Ivanete Damasceno Do G1 RO

Oito mil toneladas de pescado são produzidas anualmente no Vale do Jamari (Foto: Luiz Martins/TV Ariquemes)Expansão da produção de pescado em Rondônia tem aumentado a oferta e procura por técnicos em aquicultura (Foto: Luiz Martins/TV Ariquemes)
Cursos na área alimentos, construção civil e aquicultura são os que mais geram emprego em Rondônia, segundo pesquisa do Serviço Nacional da Indústria (Senai). A recente expansão do mercado de pescado em Rondônia e a criação do curso de aquicultura no estado tem garantido aos ex-alunos vaga no mercado de trabalho, que oferece salários que variam entre R$ 1,8 mil e até R$ 2,6 mil em início de carreira.
José Alexcksando Filgueiras de Lima é ex-aluno do curso de aquicultura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro). Ele concluiu o curso em 2011 e em seguida começou a trabalhar.
"O estágio me abriu as portas para o mercado de trabalho. Eu indiquei para o coordenação de estágios onde eu queria estagiar. Depois do estágio fui contrato pela Emater de Porto Velho", conta José Alexcksandro. O técnico ganha em torno de R$ 2,6 mil.
Gina Paredes, coordenadora de estágio no Ifro de Ariquemes, afirma que recebe muitas propostas de trabalho das empresas e fazendas locais quando precisam contratar funcionários. "O Ifro está realizando um cadastro de empresas, além de desenvolver um sistema on-line onde a empresa poderá informar sua demanda, facilitanto ainda mais a inserção do profissional.
Da primeira turma de aquicultura que se formou em 2011, Gina garante que todos estão trabalhando e atuando na área.
Marlon Silva concluiu o curso técnico em aquicultura e já está atuando na área (Foto: Eliete Marques/G1)Marlon Silva concluiu o curso técnico em aquicultura
e já está atuando na área (Foto: Eliete Marques/G1)
Destaque
O ex-aluno do curso de aquicultura em Ariquemes Marlon Miranda Silva, de 21 anos, tem paralisia cerebral, dificuldade na fala e no controle dos braços, mas isso não é problema para ele.
“Peixe é minha paixão. Eu sempre quis trabalhar com peixe. Fiquei muito feliz com o curso de aquicultura. Já gostava da área e estudando, descobri que gostava ainda mais”, afirma Marlon.
Hoje ele é funcionário da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) em Ariquemes. “Eu trabalho com uma equipe de 15 pessoas e me dou bem com todos. Quando elas não entendem o que eu digo, falo devagar”, ressalta sorrindo.
O trabalho dentro d'água também faz parte da rotina de Marlon. “Eu ando normalmente, mas para garantir a segurança, eu coloco um colete para entrar na água”, explica.
O jovem revela que irá fazer o vestibular para zootecnia em Pontes e Lacerda, MT, ainda neste ano. “Eu iria tentar engenharia de pesca aqui em Rondônia, mas perdi o prazo do Enem. Porém, depois de me formar, volto para Ariquemes, pois o mercado de peixe aqui está e expansão", enfatiza Marlon.

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