Ponta Negra será interditada por dez dias para manutenção do praia.
"O que não pode é encher a cara e tomar banho na praia", disse Ribeiro.
Praia da Ponta Negra deverá ser interditada, decide prefeitura de Manaus (Foto: Adneison Severiano G1/AM)
O titular do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano
(Implurb), Manoel Ribeiro, criticou banhistas da praia da Ponta Negra,
localizada na Zona Oeste de Manaus, que se excedem no consumo de bebidas
alcoólicas e drogas, enquanto fazem uso do local. "As pessoas devem
cuidar da própria vida. O que não pode é encher cara e tomar banho na
praia. Não pode encher a cara de cachaça ou de droga e tomar banho na
Ponta Negra de noite, porque ele perde o equilíbrio e a noção da
profundidade da praia e acaba ocorrendo o que está ocorrendo", disse
Ribeiro, relembrando os nove casos de afogamento do local nos últimos
quatro meses.As declarações foram concedidas na manhã desta quinta-feira (13), durante o anúncio de que a praia será interditado por dez dias para manutenção e nivelamento.
Novas medidas para evitar afogamentos na Ponta Negra
De acordo com o Implurb, seis toneladas de lixo são retiradas da Ponta Negra por semana resultado da grande visitação que a região recebe atualmente estimada em 5000 pessoas por dia, com o número triplicando no fim de semanar. “Não imaginávamos essa quantidade de visitantes", revelou o titular da pasta.
Ribeiro informou ainda que a manutenção seria anunciada no fim deste mês, mas foi adiantada também por causa do vandalismo. “A prefeitura gasta de R$ 100 mil a R$ 150 mil por mês naquela área. Os sanitários são entupidos, as lixeiras são quebradas e sempre estamos repondo. Falta amor da população pela própria cidade”, afirmou.
A reunião que decidiu pela interdição foi solicitada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas para tentar debater os casos de afogamento na Praia da Ponta Negra. O comandante-geral da corporação, coronel Antônio Dias, disse ao G1 que o objetivo principal da reunião era encontrar medidas a serem adotadas para a segurança no local. "Estão acontecendo casos constantes de afogamento e queremos encontrar soluções para mudar este quadro", alegou.
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