Em Sergipe existem 222 creches municipais e 63 privadas.
Muitas mães aguardam para colocar seus filhos na creche.
Mas nem sempre o número de creches atende a necessidade da população. Faltam vagas, numa creche na região metropolitana da capital são atendidas 35 crianças. E muitas mães aguardam na fila. “A creche passou três anos fechada. E quando reabriu a procura foi grande”, diz a diretora Luciene dos Santos.
Segundo dados de educação do Instituto Nacional de estudos e Pesquisa, em Sergipe, existem hoje 285 creches. 222 são municipais e 63 privadas. Esse tipo de instituição recebe crianças de zero a três anos de idade. Elas têm acesso às refeições, higiene pessoal, brincadeiras e em alguns casos, também são alfabetizadas.
“Nessa fase se desenvolve os órgãos com os sentidos das crianças. Faz com que as crianças reconheçam o processo de socialização, que é aperfeiçoado na pré-escola”, o especialista em educação, João Bosco Argôlo Delfino.
As creches fazem parte da etapa da educação infantil, que é de responsabilidade do gestor municipal. Além de verbas do próprio município o administrador também recebe recursos do governo federal para construir e manter as unidades funcionando.
Os gastos com a manutenção das creches devem ser acompanhados pela sociedade. O conselho escolar que tem a participação de representantes da comunidade fiscaliza a aplicação dos recursos. “Mexer com dinheiro público é coisa séria. E eu faço questão de ser transparente. Eles sabem para que está sendo destinado esse dinheiro” ,explica a diretora Luciene dos Santos.
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