Determinação do TJ-PR foi a causa da suspensão dos trabalhos.
Prisões feitas pela promotoria, há uma semana, foram revogadas.
Segundo o delegado do Gaeco, Alan Flore, os motivos que levaram o TJ-PR a pedir os autos do inquérito para análise são sigilosos. “Este procedimento foi encaminhado ao Poder Judiciário para que seja feita essa análise e suba, eventualmente, para o Tribunal de Justiça analisar uma situação que teria ensejado esse posicionamento por parte do Gaeco”, disse.
Um dia após a prisão, o Gaeco divulgou que a ex-secretária municipal de Educação, Karin Sabec, admitiu que membros do alto escalão da prefeitura haviam recebido o dinheiro dos empresários. Dentre eles estavam o ex-secretário de Gestão, Fábio Reali, e o ainda secretário de Fazenda Lindomar dos Santos, além do ex-prefeito Barbosa Neto. Todos os três negaram a acusação de Sabec.
Entenda o caso
Segundo os promotores do Gaeco, empresários combinaram os preços que ofereceriam à prefeitura e superfaturaram os valores dos kits vendidos na licitação. Do contrato de R$ 11 milhões, o Executivo chegou a pagar R$ 1 milhão. O restante do valor foi bloqueado por decisão da Justiça.
No depósito da Secretaria de Educação, ainda há uma pilha de uniformes escolares que foram entregues com defeitos, entre calçados com acabamento ruim e peças de roupas rasgadas.
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