MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Marcha de servidores da educação fecha três faixas da Esplanada


Manifestantes pedem aprovação de repasse de 10% do PIB para o setor.
Eles também reivindicam cumprimento da lei do piso salarial categoria.

Do G1 DF

Uma manifestação organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) com entidades ligadas à área da educação fechou três faixas do Eixo Monumental, em Brasília,  na manhã desta quarta-feira (5). A polícia militar estima que estavam presentes no protesto cerca de 7 mil pessoas.
Manifestantes da área da educação marcham no Eixo Monumental em direção ao Congresso Nacional na manhã desta quarta-feira (5) (Foto: Willian Farias/G1)Manifestantes da área da educação marcham no Eixo Monumental em direção ao Congresso Nacional na manhã desta quarta-feira (5) (Foto: Willian Farias/G1)
De acordo com a Polícia Militar, a marcha nãoo chegou a atrapalhar o trânsito, apesar de ter sido registrada uma colisão sem vitimas entre dois carros na altura do Hotel Nacional. As vias de ligação da N1 para a S1 foram fechadas e os veículos que seguiam para o Eixão Norte foram desviados para o Buraco do Tatu, sob a rodoviária.
Os trabalhadores iniciaram a marcha na Torre de TV e seguiram em direção ao Congresso Nacional. Eles pediam o repasse de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, a valorização da carreira do magistério e o cumprimento da lei do piso salarial.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Roberto Leão, a marcha tem a missão de alertar o governo sobre os problemos da educação no país. Leão acredita que o movimento terá boa repercussão. "Essa marcha já nasce vitoriosa. Tenho certeza que conseguiremos alcançar várias dos nossos objetivos que são pleiteados."
Uma vigília na Praça dos Três Poderes esté prevista para a noite desta quarta-feira (5).
Em fevereiro, o piso salarial da categoria foi reajustado para R$ 1.451 para professores de nível médio com carga de 40 horas semanais, o que representa 22,22% de aumento em relação a 2011. Ainda assim muitas prefeituras do país enfrentam dificuldades para pagar os professores.

No último dia 21, os líderes dos partidos na Câmara dos Deputados decidiram votar no dia 19 de setembro o recurso contra a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE).
O plano estabelece que o governo seja obrigado a aplicar na educação um valor equivalente a 10% dos recursos do PIB. O plano foi aprovado numa comissão especial da Câmara em caráter definitivo no dia 26 de junho.
A partir daí, a proposta iria para o Senado. No entanto, lideranças do governo entraram com um recurso para anular essa votação e fazer o plenário da Câmara analisar o tema.

Nenhum comentário:

Postar um comentário