MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 16 de setembro de 2012

Lixeiras são fabricadas com coroas de motocicletas em Ji-Paraná, RO


Mecânico decidiu aproveitar peças que antes eram jogadas fora.
Consumidores aprovam a ideia pela durabilidade da lixeira.

Valéria Reis Do G1 RO
Consumidores aprovam a ideia da lixeira pela durabilidade das peças (Foto: Valéria Reis/G1)Consumidores aprovam a ideia da lixeira pela durabilidade das peças (Foto: Valéria Reis/G1)
Lixeiras fabricadas artesanalmente estão chamando a atenção dos moradores de Ji-Paraná, RO. A diferença está no material utilizado;  coroas e correntes de motos que possuem maior durabilidade segundo o fabricante. Há consumidores em Presidente Médice, RO e na capital, Porto Velho.
O mecânico Valcidinei de Almeida é dono de uma bicicletaria que também oferece consertos em motocicletas. As peças trocadas e estragadas ficavam guardadas em caixotes, sem uso. Sua esposa viu uma lixeira feita com material reciclável e fotografou. Valcidinei resolveu fazer uma com o material que tinha disponível na sua bicicletaria e começou a produzir as lixeiras com as coroas velhas de motos.
“Eu vi a foto e resolvi fazer uma lixeira com material que eu tinha. Passou um vizinho e gostou, outro e gostou, ai comecei a vender. Tem uns quatro meses que fabrico e já vendi aproximadamente 50 lixeiras. Eu tenho que encontrar tempo pra fazer porque eu tenho que atender os clientes da bicicletaria”, diz Valcidinei.
O mecânico Valcidinei reúne peças velhas de motos (Foto: Valéria Reis/G1)O mecânico Valcidinei reúne peças velhas de motos
(Foto: Valéria Reis/G1)
As coroas são fabricadas em aço e assim as lixeiras duram mais, foi o que levou o motorista Wilson Ferreira de 41 anos a adquirir uma. “Eu tinha uma lixeira, mas sempre quebrava. Essa de coroa de moto dura muito mais, além de não enferrujar. Foi a melhor coisa que eu fiz”, explicou o motorista que teve o apoio da esposa, Rosineide Marcolino, na compra. “Eu achei linda. É eficiente e ainda recicla o material que antes era jogado de lado”, comemora Rosineide.
A dona de casa Adelina Nazário dos Santos de 51 anos aprova a ideia. "Ela não dá aquele mau cheiro porque não acumula água. Além de não precisar de limpeza", explicou Adelina.
Valcidinei solda as coroas de motos que são guardadas por ele ou que ganha de outros mecânicos e donos de lojas. Os únicos materiais que são comprados são as hastes para fazer o pé das lixeiras e a tinta. “Eu faço de pronta entrega e a pedidos. Meu gasto fica em torno de uns 20 reais. Se eu tenho tempo faço até três lixeiras em um dia. Já vendi para clientes de Presidente Médice e Porto Velho”, explica o mecânico.

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