MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Lei do descanso está suspensa por 180 dias e divide opiniões no Pará


Fiscalização nas rodovias está suspensa por 180 dias.
Caminheiros afirmam que não existem lugares para descansar.

Do G1 PA

Nesta quarta-feira (19), caminhoneiros que circulam pelas ruas do Pará dividem opiniões sobre a lei do descanso aprovada no mês de junho de 2012. A fiscalização da lei nas rodovias está suspensa por 180 dias.
Alguns caminhoneiros acreditam que o país não tem estrutura para esse tipo de lei, pois não existem lugares de descanso, além de que, durante a noite, as ruas ficam lotadas de caminhões e não tem como parar. Outros já afirmam que a chegada da lei vai melhorar o perigo nas estradas e ajudar a diminuir a quantidade de acidentes e mortes.
Só no Pará foram registrados em 2011, cerca de 760 acidentes. Já em 2012, o número já está em 510, mesmo sem ter acabado o ano. De acordo com a nova lei, os caminhoneiros devem trabalhar em uma jornada de 8h, podendo fazer até 2h extras. A cada 24h de viajem, pelo menos meia hora de descanso. A lei também exige que os pontos de parada desses motoristas apresentem condições de higiene e conforto.
Lei do descanso entra em vigor, mas fiscalização é lenta em Rondônia (Foto: Larissa Matarésio/G1)Lei do descanso entrou em vigor no mês de junho, mas foi suspensa por 180 dias (Foto: Larissa Matarésio/G1)
Devido à reivindicação de motoristas de todo o Brasil, na semana passada, uma resolução publicada no Diário Oficial da União suspendeu por 180 dias a fiscalização da lei do descanso. Segundo o Conselho Nacional de Trânsito (CNT), é preciso primeiro mapear as rodovias de todo o Brasil, depois começar a fiscalizar.
Enquanto isso, a lei gera impactos no setor, como os custos de uma viajem, que deverão aumentar de 20 a 60%, dependendo da rota. De acordo com a Cilene Sabino, do Sindicato Empresarial de logística de Transportes e Cargas do Pará, esse custo deve aumentar o prazo de entrega das mercadorias e, automaticamente, exigirá um certo estoque de material no comércio, pois a carga não chegará no período que o empresário costumava receber.

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