Família estava acampada desde segunda-feira em Feira de Santana.
Após saber de decisão da Justiça, homem subiu no edifício para reivindicar.
A área chegou a ser isolada, mas depois de três horas o Corpo de Bombeiros conseguiu tirar o homem de cima do prédio. Marcos Paulo da Silva foi levado para um hospital da cidade, enquanto os outros integrantes da família deixaram o local.
A família estava acampada em frente ao Fórum desde segunda-feira (3). Eles cobravam da Justiça a autorização para o pagamento de uma pensão alimentícia, no valor de cerca de R$ 200 mil. Segundo eles, o processo já se arrastava há sete anos no Fórum Filinto Bastos. "Doutora Nelci já havia despachado para fazer o pagamento da pensão no prazo de 72 horas. A família foi citada em julho de 2007 e cabia ao oficial de Justiça penhorar o bem nessa data. Nós estamos esperando por isso até hoje, o que falta é só cumprir esse mandado", disse a dentista Tatiana Dantas, que faz parte da família que reivindica a pensão.
Outros casos
O caso de José Luciano não é o único em Feira de Santana. No Fórum Filinto Bastos funcionam três varas da família, mas na 2ª Vara a juíza é substituta. Ela passa uma semana em Feira de Santana e outra em Morro do Chapéu, no centro-norte da Bahia. Nesta vara existem 2.477 processos referentes a pensão alimentícia.
A Defensoria Pública de Feira de Santana também realiza atendimentos referentes à solicitação de pensão alimentícia. No entanto, segundo os defensores, a demanda é muito grande, uma vez que por mês são feitos 300 processos de pensão para três defensores públicos. “A Defensoria Pública é deficitária. Daí a necessidade de nomeação de novos defensores para que atenda a essa demanda”, afirma o defensor Anderson Grecchi.
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