Seputalmentos estão sendo realizados em covas já ocupadas.
Falta de espaço é o motivo do transtorno.
A única solução para quem tem alguém na família enterrado é usar a mesma sepultura, ou recorrer aos cemitérios dos povoados, onde ainda restam poucas vagas. “Não tinha vaga para enterrar o meu irmão. Tivemos que enterrar meu irmão na mesma sepultura do meu tio, que morreu há um ano. É um absurdo isso”, desabafou a dona de casa, Elaine Veira dos Santos.
Ela mora em frente ao cemitério do Campo Grande, onde não há mais vagas ou espaços para novos sepultamentos. “Isso está assim a uns três ou quatro meses. Não tem mais terra”, confirma o coveiro José dos Santos.
O município admite o problema e fala em soluções que devem chegar, mas ainda não há data certa. “ Nós já estamos em fase de indenização de um terreno ao lado do Cemitério do Campo Grande. Existe também um problema de vagas nos povoados. O município já está viabilizando o projeto para adquirir um terreno, que já está apalavrado na zona norte. Para o cemitério do povoado Pé do Veado, a solução foi encontrada com a aquisição de um terreno ao lado. Estamos em fase de ampliação do terreno”, explicou o secretário de comunicação Jota Júnior.
Diante de várias denúncias, o caso já está no Ministério Público e um procedimento está sendo aberto para que o problema seja resolvido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário