MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Evasão escolar é um dos principais problemas entre cotistas da Uems


Percentual de desistência entre indígenas chega a 48,9% na instituição.
Universidade estadual implantou sistema de cotas há oito anos.

Do G1 MS, com informações da TV Morena

O governo federal quer aumentar para 56 mil, nos próximos anos, o número de estudantes negros nas universidades públicas do país beneficiados pelo sistema de cotas. Em Mato Grosso do Sul, há oito anos a Universidade Estadual (Uems), em Dourados, mantém o sistema implantado, mas a principal dificuldade da instituição é a alta evasão entre os alunos beneficiados.
Desde que os primeiros acadêmicos cotistas ingressaram na Uems até esse ano, o percentual de desistência entre negros é de 30,1%. Já entre os indígenas, o índice é de 48,9%. Até 2012, cerca de 2,3 mil negros entraram pelo sistema de cotas, mas 26% conseguiram se formar. De 731 indígenas matriculados, pelo sistema, 18,25% concluíram o curso.
Na Uems, 10% das vagas são reservadas a indígenas e outros 20% a negros. Para a pesquisadora de cotas Maria José de Jesus Alves Cordeiro, a desistência do curso é causada por vários motivos. "Os alunos acabam frequentando escolas públicas situadas nas periferias das cidades, e a maioria dessas escolas não possui professores qualificados. Isso vai acarretar em aprendizado com deficiência", afirma.
Ainda de acordo com a estudiosa, uma das medidas para diminuir esses índices seria a criação de políticas públicas voltadas a essa parcela de estudantes. "O número de bolsas é ínfimo perante a quantidade de cotistas que necessitam delas", diz.

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