Há sete meses não chove no município do extremo norte do estado.
Na divisa com a Bahia, a situação está cada dia mais difícil.
A situação do rio Galheiros é igual. A imagem é desoladora.
O caso mais grave é no rio Verde Pequeno, que faz a divisa entre os dois estados, Bahia e Minas Gerais.
De acordo com a Emater, o rio é responsável por 80% da água que deveria seguir para a Barragem do Estreito.
O lavrador José Carvalho, de Espinosa, mora na divisa entre os estados e está preocupado com a situação.
Alício Tolentino também mora na divisa, só que do lado baiano, no município de Urandi. A fazenda chegou a ter 200 animais, hoje esse número não passa de 50.
Custódio de Carvalho tem 86 anos e mora na comunidade de Santa Marta, em Espinosa. O aposentado não tem dúvida quando diz que nunca viu uma seca como esta em muitos anos.
Os caminhões pipa da Defesa Civil, do município e do Exército não param. Eles levam água a recantos distantes do município.
No povoado de Santo Antônio, que fica próximo de Espinosa, as pessoas levam muitos baldes e chegam a disputar água.
Segundo a Emater, o milho e o feijão foram as culturas mais prejudicadas pela seca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário