MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Escolas de Cuiabá são orientadas a minimizar efeitos da baixa umidade


Defesa Civil recomendou ações que devem ser tomadas pelos diretores.
Alunos foram orientados a ingerir bastante líquido neste período.

Do G1 MT

Estudante bebendo água (Foto: Marcelo Ferraz/G1)Estudantes foram orientados a ingerir muito líquido durante
período de estiagem em Cuiabá (Foto: Marcelo Ferraz/G1)
Diretores de escolas de Cuiabá estão sendo orientados a alterar a rotina dos alunos para minimizar os efeitos do calor durante o período de baixa umidade relativa do ar e alta temperatura na cidade. As recomendações são para orientar as crianças a beber muito líquido e evitar ambientes com muita aglomeração de pessoas.
As orientações foram repassadas após uma reunião esta semana entre representantes da Defesa Civil de Mato Grosso, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e da Secretaria de Educação de Cuiabá (SME). De acordo com o superintendente da Defesa Civil estadual, Sérgio Roberto Delamônica Corrêa, até o momento não é preciso interromper as aulas nas escolas.
“Com a baixa umidade relativa do ar, a sensação térmica se potencializa. Deste modo, o nosso corpo sofre as agressões da baixa umidade. Então, precisamos adotar medidas para minimizar essa situação, evitando que isso ocorra”, relatou o superintendente da Defesa Civil.
Medidas adotadas
Na Escola Estadual Professora Hermínia Alves foram adotadas diversas medidas para minimizar os efeitos da baixa umidade relativa do ar. A diretora da escola, Hélia Ormond, revelou que o pátio e os lugares onde os estudantes costumam ficar estão sendo molhados duas vezes por dia. “Além disso, compramos borrifador manual para os professores ficarem umidificando as salas de aluas, principalmente as séries iniciais. Nós também estamos mudando o cardápio da merenda, fornecendo uma alimentação mais leve e com muito líquido, como iogurte, suco natural, frapê e salada de fruta".
A diretora também reclamou que a maior dificuldade é lidar com a falta de refrigeração nas salas de aula durante os períodos de altas temperaturas. “Nós temos ar condicionado nas salas de aulas. No entanto, não podemos usá-los porque não tem um transformador na escola para suportar a rede de energia. Se ligamos o ar, a energia cai no laboratório de informática”, revelou a diretora Hélia Ormond.
Conforme informações da diretora, a escola procurou orientar os professores de educação física para aplicar somente exercícios de relaxamento e recreação. A mudança é para evitar a desidratação por conta de muitos esforços físicos nesse tempo seco. “Colocamos uma garrafa d'água no local onde os alunos estão realizando as atividades para eles tomarem água e se hidratarem o tempo todo”, informou a diretora da escola estadual.

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