MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Em RO, mutirão tira 25 pessoas da fila de espera por cirurgias ortopédicas


Foram 25 procedimentos de colocação de prótese de quadril.
Recurso para cirurgias ortopédicas foi liberado pelo Ministério da Saúde.

Vanessa Vasconcelos Do G1 RO

Orosino Escanferla, de 60 anos, mora no município de Ji-Paraná, RO, e aguardava pela cirurgia a cerca de um ano e meio. (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)Orosino Escanferla, de 60 anos, mora no município de Ji-Paraná, RO e aguardava pela cirurgia há cerca de um ano e meio. (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
Na manhã desta sexta-feira (21) o Ministério da Saúde (MS) deu inicio ao mutirão de cirurgias ortopédicas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Curitiba e Rondônia. No estado, os procedimentos cirúrgicos de prótese de quadril, realizados no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, foram iniciados na terça-feira (18), beneficiando 25 pacientes que aguardavam pelo procedimento.
As cirurgias foram realizadas pela equipe do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), coordenada pelo médico anestesista José Luiz Ramalho. De acordo com ele, o Instituto faz um levantamento dos pacientes que estão na fila de espera por cirurgias e, a partir daí, selecionam o procedimento com maior demanda. “Em Rondônia, observamos um grande número de pacientes com artrose, doença que afeta o funcionamento das articulações do quadril”, explica o médico coordenador da equipe.
Durante o mutirão, foram realizadas 25 cirurgias de colocação de próteses no quadril em Porto Velho. Segundo José Luiz Ramalho, o grande número de jovens com artrose e pacientes com sequelas provenientes de traumas chamou a atenção da equipe. “Observamos um grande número de pacientes que desenvolveram a doença em consequência de traumas que não foram devidamente tratados”, explica o médico. Ainda de acordo com ele, traumas no quadril são comuns em acidentes com motocicletas.
Já me sinto bem e, por mim, amanhã mesmo ia pra casa"
Orosino Escanferla, soldador
De acordo com o diretor do Hospital de Base Ary Pinheiro, Jean Negreiros, a média de espera dos pacientes por cirurgias de grande complexidade, como as realizadas durante o mutirão, é de pelo menos um ano. “Como não possuímos estrutura necessária para a realização deste procedimento, os pacientes são encaminhados para tratamento fora de domicilio”, explica Jean, salientando que a realização do procedimento na capital, além de gerar uma economia para o estado, facilita na recuperação do paciente, que está próximo do seu domicilio.
O soldador Orosino Escanferla, de 60 anos, é de Ji-Paraná, RO e estava aguardando pelo procedimento há cerca de um ano e meio. Acompanhado pela esposa, que está hospedada em uma casa de apoio, ele conta a cirurgia foi tranquila. “Já me sinto bem e, por mim, amanhã mesmo ia pra casa", conta o soldador, ainda sem previsão de alta.
As atividades da equipe do Into na capital foram encerradas nesta sexta-feira (21). De acordo com o coordenador, novos mutirões devem ser realizados no estado, de acordo com a necessidade apresentada.
Ampliação
O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 3,4 milhões para a realização de cirurgias ortopédicas em Rondônia, estratégia que busca reduzir o tempo de espera nas filas do Sistema Único de Saúde (SUS) faz parte da Política Nacional de Acesso a Procedimentos Cirúrgicos Efetivos.

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