Chuva traz otimismo aos agricultores do Rio Grande do Sul

Em Santa Maria, lavouras de hortigranjeiros já sentem o resultado positivo.
Para a cultura do arroz, porém, ainda é preciso chover bem mais.

Do Globo Rural

Alface, brócolis, couve e cebolinha respiraram com a chuva em Santa Maria, no centro do Rio Grande do Sul. Segundo a Emater, choveu em média 55 milímetros em quatro dias e como a chuva caiu lentamente, não provocou estragos e a água foi absorvida pelo solo.
As lavouras de hortigranjeiros estão entre as mais beneficiadas pela chuva dos últimos dias. Para se desenvolver, as plantas precisam de um solo com bastante umidade.

Quando não chove, os seis hectares do agricultor Paulo Coelho dependem da irrigação, o que acaba aumentando os custos e o preço dos alimentos. “A chuva foi ótima. Se não tivesse chovido, estaria precário.  Agora não preciso ficar molhando e ter aquele gasto com energia. Tomara que venha mais chuva”.
Para algumas culturas, no entanto, o que choveu não foi suficiente. É o caso do arroz. O volume teria que ser bem maior para encher açudes e reservatórios que irrigam as lavouras.
O ideal, segundo o Instituto Riograndense do Arroz, seriam cerca de 500 milímetros, mas enquanto isso não acontece, é preciso um pouco mais de paciência.