MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 16 de setembro de 2012

Chefe do Hezbollah convoca protestos no Líbano contra filme


Hassan Nasrallah convocou muçulmanos contra filme que satiriza Maomé.
'Mostrem ao mundo inteiro nossa ira e nossa voz', disse líder xiita.

Da AFP

O chefe do movimento libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, convocou os muçulmanos do Líbano a protestar contra o filme que satiriza o profeta Maomé, com manifestações a partir desta segunda-feira  (17) contra os Estados Unidos.
O filme "A Inocência dos Muçulmanos", produzido nos Estados Unidos e que mostra o profeta Maomé como imoral e brutal, provocou violentos protestos diante das representações diplomáticas americanas no Cairo e em Benghazi na terça-feira passada, que depois se espalharam a outros países.
Os protestos ganharam repercussão internacional com incidentes na embaixada americana no Egito, no Cairo. Na terça, um ataque durante um protesto matou o embaixador dos EUA em Benghazi, na Líbia e outros três americanos.
"Mostrem ao mundo inteiro nossa ira e nossa voz, nesta segunda-feira e nos dias seguintes", declarou o líder do poderoso movimento xiita em discurso transmitido pela Al Manar, a TV do Hezbollah.
No sábado, a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) convocou os muçulmanos a seguir atacando as representações diplomáticas e interesses dos Estados Unidos em todo o mundo para protestar contra o filme.
Mais cedo, o presidente do Congresso Geral Nacional (CGN) líbio, Mohamed al-Megaryef, disse que foram presas cerca de 50 pessoas envolvidas no ataque ao consulado dos EUA em Benghazi, que terminou com a morte embaixador americano. Ele deu entrevista ao canal de TV americano "CBS".
Manifestantes pisam no emblema da embaixada da Alemanha em Cartum, no Sudão.  (Foto: Mohamed Nureldin Abdalla/Reuters)Manifestantes pisam no emblema da embaixada da
Alemanha em Cartum, no Sudão
(Foto: Mohamed Nureldin Abdalla/Reuters)
Protestos
Neste domingo, a onda de protestos contra o filme considerado ofensivo ao Islã ocorreu em frente à embaixada dos EUA na Turquia, no Afeganistão e no Paquistão. No Paquistão, pelo menso cinco pessoas ficaram feridas em confontros com a polícia.
Até sexta (14), oito pessoas haviam morrido durante as manifestações, sendo três mortes na Tunísia, uma no Líbano, país que recebe a visita do papa Bento XVI, três no Sudão e uma no Egito
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, rejeitou qualquer difamação contra o Islã, e disse que não há desculpa para ataques à embaixadas dos EUA. "Nunca há qualquer justificativa para a violência. Não há desculpa para ataques contra nossas embaixadas e consulados", disse o presidente em discurso no rádio neste sábado.

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