MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

BADERNA GERAL NO BRASIL

Funcionários dos Correios em greve fecham sede da empresa no DF

Bancários interditaram 60% das agências no DF em segundo dia de greve.
Polícia Civil completa 29 dias de paralisação nesta quinta-feira.

Do G1 DF

Membros do Sindicato dos Correios (Sintect-DF) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) bloquearam o acesso ao prédio sede dos Correios no Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (20).
De acordo com a presidente da entidade, Amanda Corcino, o protesto foi para estimular uma negociação entre a empresa e os funcionários. “Estamos aqui para pressionar, queremos um acordo.”
Membros da CUT fecham o acesso ao prédio Sede dos Correios, no Distrito Federal. (Foto: Willian Farias)Membros da CUT fecham o acesso ao prédio Sede dos Correios, no Distrito Federal (Foto: Willian Farias /G1)
A presidente do sindicato afirma que a proposta de reajuste salarial feita ontem em reunião de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) não foi acatada pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). Em vez dos 43% de aumento, os funcionários aceitaram cerca de 5% de aumento, mais R$ 80 incorporado ao salário.
A ECT confirmou que  não houve acordo na reunião, mas não indicou o motivo. A empresa informa que o TST concedeu liminar determinando que os sindicatos garantam efetivo mínimo de 40% de funcionários trabalhando, sob pena de multa de R$ 50 mil.

Segundo o Sintect-DF, dos 6 mil funcionários da empresa, 1.750 já interromperam os serviços no DF e Entorno. Além dos carteiros, atendentes, técnicos administrativos e motoristas aderiram ao movimento no DF. A empresa calcula que 30% dos funcionários participam da paralisação.
A reivindicação inicial dos funcionários dos Correios era um aumento salarial de 43,7%, R$ 200 incorporados ao salário, auxílio-alimentação de R$ 35 por dia, contratação imediata de 30 mil trabalhadores, entre outras melhorias.
Bancários
O Sindicato dos Bancários de Brasília , que se reúne em nova assembleia nesta quinta, calcula que cerca de 60% das 422 agências do Distrito Federal ficaram fechadas na quarta-feira, segundo dia de paralisação da categoria no DF. Isso alcança, aproximadamente, 250 agências com serviços interrompidos. O sindicato estima que cerca de 14 mil funcionários estejam parados.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não fez o balanço da paralisação no Distrito Federal. Segundo dados da entidade, o DF tem 370 agências e 1.223 postos de atendimento.
Nota da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) indica que entre as reivindicações dos bancários estão o aumento de 10,25% nos salários, uma participação nos resultados equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos e piso salarial de R$ 2.416,38.
A categoria também pede a criação do 13º auxílio-refeição e aumento dos benefícios já existentes para R$ 622, fim da rotatividade e das metas "abusivas", melhores condições de saúde e trabalho e mais segurança nas agências.
Polícia Civil
Termina nesta sexta-feira (21) a paralisação de sete dias estipulada pela Polícia Civil na semana passada. Uma assembleia marcada para esta sexta-feira deve definir os rumos do movimento. A corporação completa um total de 29 dias de greve nesta quinta-feira (20).
Cerca de 5,3 mil policiais civis reivindicam o cumprimento de acordo fechado com o governo na última paralisação, no ano passado: 28%, em média, de aumento, nomeação de agentes penitenciários, plano de saúde subsidiado e aumento do efetivo.
Agentes da Polícia Civil do DF durante assembleia nesta quarta-feira (22) (Foto: Sinpol / Divulgação)Agentes da Polícia Civil do DF em assembleia que
aprovou a greve da categoria, em 22 de agosto
(Foto: Sinpol / Divulgação)
O salário inicial líquido de agentes, escrivães, papiloscopista e agente penitenciário é de aproximadamente R$ 5,9 mil, segundo o sindicato. Já o de delegado, o mais alto, é de cerca de R$ 10,8 mil.
No dia 30 de agosto, a justiça ordenou a volta de 80% dos policiais civis ao trabalho. Também determinou que a população tenha livre acesso às unidades policiais e que a categoria não realize nenhuma manifestação que feche vias públicas ou cause transtorno ao trânsito. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF), a exigência vem sendo cumprida.
 

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