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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Arqueólogos encontram ossadas pré-históricas em Laguna, Sul de SC


Equipe descobriu 13 ossadas no sítio arqueológico de Cabeçudas, em SC.
Escavações ocorrem em local de obras para a duplicação da BR-101.

Do G1 SC

Ossadas foram encontradas em local de obras para duplicação da BR-101 (Foto: Unisul/Divulgação)Ossadas foram encontradas em local de obras para duplicação da BR-101 (Foto: Unisul/Divulgação)
A equipe de arqueólogos da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) encontrou 13 ossadas pré-históricas no sítio arqueológico de Cabeçudas, em Laguna, Sul do estado. As escavações estão sendo realizadas no local que será impactado pela construção do pilar da ponte, prevista nas obras de duplicação da BR-101. Os ossos foram encontrados após duas semanas de escavações e novos achados podem ser localizados.

Chamou a atenção dos arqueólogos o fato de os esqueletos estarem cobertos de ocre, um tipo de argila. Isso significa que esses humanos, conhecidos como sambaquieiros, tinham um cuidadoso preparo com o corpo para enterro. Trata-se de um padrão de sepultamento de povos pré-históricos que habitavam o litoral há cinco mil anos.

Já foram encontrados cerca de 300 esqueletos no sítio arqueológico (Foto: Unisul/Divulgação)Já foram encontrados cerca de 300 esqueletos
no sítio arqueológico (Foto: Unisul/Divulgação)
De acordo com a legislação, antes de uma obra que impacte o meio ambiente ser executada, é preciso que um grupo de arqueólogos investigue o local em busca de sítios arqueológicos. Quando algum é encontrado, os objetos devem ser retirados do local e preservados. A pesquisa dos arqueológos não atrapalha o andamento da obra de duplicação da BR-101, pois estava dentro do cronograma previsto.

O sítio arqueológico de Cabeçudas é conhecido e estudado desde o século 19 e possui dois hectares de extensão. Cerca de 300 esqueletos já foram encontrados no local, constituindo-se assim na maior coleção de peças arqueológicas localizadas em um só sítio arqueológico do país. Além da Unisul, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também realizam pesquisas no lugar, sendo que cada uma explora um local do sítio.

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