Estado apresentou queda de 50,62% no valor de área desmatada.
Nos últimos 12 meses, área degradada foi de 130,46 km², segundo o Inpe.
Amazonas é o quinto Estado da Amazônia Legal que mais
desmatou em 2012 (Foto: Divulgação/IBAMA)
O Amazonas teve 55,05 km² de área florestal destruída entre 1º de janeiro e 25 de agosto de 2012, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta segunda-feira (3) em Brasília. O valor representa uma queda de 50,62% em área desmatada no Estado, sendo que de janeiro a agosto de 2011 a área desmatada foi de 108,74 km².desmatou em 2012 (Foto: Divulgação/IBAMA)
As informações foram obtidas pelo sistema de detecção do desmatamento em tempo real, o Deter, que usa imagens de satélite para visualizar a perda de vegetação na região.
Referente ao mês de agosto, contudo, o Amazonas apresentou um aumento de 6,73 km² em área devastada em relação ao valor de agosto de 2011 (21,27 km²), ou seja, somente no mês de agosto de 2012 a área desmatada foi de 27,94 km². O Estado é o quinto na lista dos nove que mais desmataram na Amazônia Legal. Nos últimos 12 meses, a área degradada foi de 130.46 km², segundo o Inpe.
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O estado campeão no ranking da devastação continua sendo o Mato Grosso (694,69 km² de área destruída), seguido do Pará (321,58 km²) e de Rondônia (121,68 km²), segundo dados do Deter de janeiro a agosto de 2012.No ano passado, estes mesmos estados lideraram o desmate da Amazônia Legal: o Mato Grosso perdeu 744,68 km² de floresta, o Pará perdeu 365,92 km² e Rondônia obteve 230,36 km² de desmatamento.
Menor índice histórico
Em junho, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou que a Amazônia Legal teve o menor índice de desmatamento dos últimos 23 anos. De acordo com o Inpe, a região teve 6.418 km² de floresta desmatada entre agosto de 2010 e julho de 2011, o equivalente a quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
Foi a menor taxa desde que o instituto começou a realizar a medição, em 1988, e houve uma redução de 8% em relação ao mesmo período em 2009 e 2010. No entanto, em dezembro de 2011, o Inpe havia divulgado uma expectativa de desmate de 6.238 km² - alta de 3%. O número foi obtido a partir dos dados consolidados pelo sistema Prodes.
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