MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vale e Petrobras Biocombustível estudam parceria em óleo de palma


Mineradora tem usina de extração de óleo de palma no Pará.
Petrobras Biocombustível também implanta usina de biodiesel.

Do G1, no Rio

Cultura de palma está em expansão no Brasil; produção de biodiesel estimula crescimento (Foto: Agência Petrobras)Cultura de palma  (Foto: Agência Petrobras)
A Vale e a Petrobras Biocombustível estudam a possibilidade de formar uma parceria para a produção de óleo de palma e biodiesel no Pará, informou a Petrobras nesta terça-feira (14). A Vale tem uma planta de extração de óleo de palma no município paraense de Moju, e prevê a produção de biodiesel B20 (20% de óleo de palma) para atender a suas operações no Brasil a partir de 2015.
Segundo a Vale, o projeto tem áreas de plantio e uma extratora com capacidade de produzir 25 toneladas por hora de óleo. A mineradora afirmou que vai construir mais uma planta extratora e uma usina de biodiesel no estado.
A Petrobras Biocombustível também está implantando uma usina de biodiesel no Pará, num projeto que consta no Plano de Negócios e Gestão 2012-2016 da estatal. O projeto terá capacidade de produzir 230 milhões de litros de biodiesel por ano, para atender à Região Norte do país.
O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, visitou nesta terça-feira (14), a convite do diretor global de Energia da Vale, João Coral, o projeto de Moju.
A Vale e a Petrobras assinaram em abril protocolo de intenções para projetos conjuntos em andamento nas áreas de potássio, fertilizantes nitrogenados, termelétrica, ativos de petróleo, gás e de biodiesel, além de logística.
Vale investiu US$ 500 milhões
A Biopalma da Amazônia SA, empresa da Vale em sociedade com o Grupo MSP, inaugurou nesta terça-feira (26) sua primeira usina extratora de palma (dendê). A usina fica no município de Moju, a 150 km de Belém, no Pará, e é a primeira de duas unidades que serão construídas para extrair o óleo de palma. O investimento do projeto é de US$ 500 milhões, informou a Vale.
O objetivo é atender à demanda de biodiesel para uso de B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel comum) na frota de locomotivas, máquinas e equipamentos da Vale no Brasil. O uso do B20 deve reduzir a emissão de gases do efeito estufa da empresa em cerca de 20 milhões de toneladas de CO2 em 25 anos. Além disso, segundo a Vale, dois milhões de CO2 poderão ser sequestrados por meio da plantação da palma.
Desenvolvimento socioeconômicoO Pará é o maior produtor de óleo de palma do Brasil, com atividades que correspondem a 95% da produção nacional. O óleo pode ser usado em diversos setores como cosméticos, produtos farmacêuticos, lubrificantes e alimentos. Segundo a Vale, para o uso de biocombustível, está comprovado que a palma tem a melhor produtividade (tonelada por hectare) entre as oleaginosas. A soja, principal matéria-prima do biodiesel brasileiro, tem produtividade dez vezes menor que a palma e é mais intensiva no uso da terra, explicou a Vale.

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