Órgãos têm serviços suspensos e tentam chamar atenção do governo.
Ao todo são seis órgãos paralizados na capital baiana.
Servidores de diversos órgãos federais se reuniramem protesto nesta manhã (Foto: Imagem/ TV Bahia)
O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) está entre os órgãos federais que suspendem atividades na Bahia por causa de reivindicações trabalhistas. Desde o dia 26 de junho, os servidores suspenderam serviços como pagamento de créditos para famílias assentadas, ações de infraestrutura no campo para assentamentos, atendimento a proprietários rurais e certificação para propriedades que serão utilizadas como parques eólicos. Funcionam apenas 30% dos serviços, entre eles os escritórios avançados nos municípios de Itabuna e Bom Jesus da Lapa. Pessoas que ocupam cargos de chefia, os chamados "cargos de confiança", não pararam as atividades.
Com a greve no Incra, 51 mil famílias deixam de ser atendidas no estado. Outras 48 mil famílias acampadas aguardam vistoria e avaliação de imóvel rural para se tornarem assentadas.
Polícia FederalAgentes, escrivães e papilocopistas da Polícia Federal na Bahia realizaram na terça-feira (7) e também fazem nesta quinta-feira (9) paralisações nos serviços oferecidos. Entre as ações da categoria está a chamada “operação padrão” no aeroporto, prevista para ser repetida na tarde desta quinta-feira nos desembarques e embarques de voos internacionais.
Estão suspensas fiscalizações das normas de segurança em bancos, além das visitas a estrangeiros que solicitaram permanência no país, e parte da emissão de passaporte. O sindicato diz que só atende pessoas vindas do interior do estado com agendamento para tirar o documento e casos de emergência.
'Operação padrão' da PRF gerou congestionamentona BR-242, próximo a Barreiras
(Foto: Reprodução/ TV Oeste)
Desde quarta-feira (8) policiais rodoviários federais fazem a “operação padrão” em rodovias federais que cortam a Bahia, inspecionando com rigor todos os veículos de carga e passageiros. Nesta quinta-feira, a ação resultou em longos congestionamentos na BR-324, próximo ao município de Simões Filho, região metropolitana de Salvador, além da BR-242, próximo a Barreiras, no oeste da Bahia.
A categoria pede a abertura de concurso público, o reconhecimento do cargo como nível superior, correção salarial de acordo com tabela enviada para o governo e pagamento de adicional noturno.
Professores federaisAs duas universidades federais da Bahia estão em greve há mais de 40 dias. Por causa da paralisação, as matrículas de veteranos e novos estudantes estão suspensas na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o primeiro semestre ainda não foi concluído. A instituição não tem um levantamento sobre a quantidade de cursos afetados desde o dia 29 de maio, quando foi decretada a mobilização dos docentes.
Já os professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) oficializaram a greve no dia 21 de maio e a abrangência é considerada total nos 39 cursos de graduação divididos entre os campi de Amargosa, Cruz das Almas, Cachoeira e Santo Antonio de Jesus, no interior do estado.
Portuários da Codeba fazem paralisaçãotemporária. (Foto: Imagem/ TV Bahia)
Portuários da Companhia das Docas da Bahia (Codeba) fizeram uma paralisação na manhã desta quinta-feira (9), no bairro do Comércio, em Salvador. De acordo com o presidente do Sindicato dos Portuários da Bahia, Ulisses Souza Júnior, a mobilização começou às 9h e deve seguir até o final da manhã. Cerca de 50 portuários estão na frente da Codeba para pedir que o governo faça uma proposta de pagamento da Previdência Social dos trabalhadores.
Segundo o sindicato, apenas as atividades administrativas foram suspensas nesta manhã e devem ser retomadas no período da tarde. "A operação portuária não está coprometida, paramos apenas os serviços administrativos. Estamos fazendo uma paralisação de advertência para ver se o governo negocia", diz Ulisses Souza Júnior.
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