Foram doadas 35 mil toneladas da fruta em escolas e creches de SP.
Cada instituição recebeu mil quilos de laranja.
A carga usada no protesto foi a única que o produtor colheu neste ano. Os dois caminhões carregados com 35 toneladas de laranja foram doados a 33 escolas e creches públicas. A diretora de uma das escolas Edna Acorsi considerou o movimento uma forma positiva de chamar a atenção para um problema sério que atinge a economia da região.
Essa é a segunda vez que produtores de laranja de Taquaritinga realizam uma manifestação deste tipo. No final do mês de julho, eles distribuíram frutas nas praças e despejaram sucos nas ruas.
Nas contas da Câmara Setorial da Citricultura, 20% da carga dos pomares do estado de São Paulo já se perderam por causa da queda das exportações para os Estados Unidos e a supersafra de 2011. As indústrias alegam que processaram mais sucos do que venderam. Os estoques estão cheios. A crise no campo também deixa na cidade os colhedores sem oportunidade de emprego.
“Estima-se em torno de 50 mil pessoas paradas. O comércio local e de toda a região citrícola do estado sente o impacto. Por enquanto, nós não temos nenhuma expectativa de que isso possa se reverter a curtíssimo prazo”, diz o agricultor Diogo Davóglio.
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