Medida foi adotada após recomendação do Ministério Público Estadual.
População canina no município de Jacareacanga é de 4.346.
Para evitar a proliferação de doenças que podem ser transmitidas por cães, a Secretaria de Saúde de Jacareacanga, no sudoeste do Pará, passou a praticar a eutanásia para cães de rua que apresentem riscos à saúde pública. A medida foi adotada após recomendação do Ministério Público Estadual, com relação ao grande número de cachorros na cidade, que chega a 4.346, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública.
Em Jacareacanga, 213 cães de rua doentes já passaram pela eutanásia, segundo o controle de zoonoses. O objetivo do município é aplicar o procedimento em cães doentes, para evitar ameaças para a saúde da população.
Uma equipe da Secretaria de Saúde do município foi treinada pelo biólogo Alberto Soares, coordenador regional do zoonoses, ligado a Secretaria de Estado de Saúde Pública e pelo veterinário Camargo Júnior, para fazerem o procedimento nos cachorros.
“Mandaram um ofício pra gente, pedindo para fazer o controle dos cães. Fizemos uma capacitação de equipe de zoonoses. Realmente havia muitos cães na rua, com feridas, pelo caído, que vão para a frente de açougues, por exemplo, portando fungos que podem acometer crianças”, explica Soares.
Soares conta que na semana passada uma pessoa foi agredida por um cachorro na rua e precisou ser transferida para fazer o tratamento. O biólogo explicou ainda que na cidade não é viável fazer um canil, por falta de estrutura.
O número de cachorros no município preocupa as autoridades. Segundo David Nasson, do centro de zoonoses, o número de atendimentos no hospital de pessoas mordidas por cães no centro da cidade é alarmante. “Em 2010 foram 49 casos, em 2011 foram 77 e até agora já foram registrados 61 casos”, conta Nasson.
Ainda segundo o controle de zoonoses, os cães de rua causam males a saúde e a sociedade. “A população ainda tem a cultura de criar cachorros soltos, a maioria das casa não tem quintal. Isso, de acordo com a legislação, interfere em aspectos ambientais, de poluição sonora, danos ao patrimônio, eles provocam acidentes de trânsito, além das agressões nas ruas”, explica Nasson.
O biólogo afirma que a Secretaria de Saúde adquiriu todo o aparato necessário e reservou um local específico para que a ação fosse realizada de acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina Veterinária. “A Secretaria comprou anestésico, relaxante muscular e tem um local específico para o sepultamento dos bichos”, afirma.
Eutanásia em animais
O Conselho Federal de Medicina Veterinária tem uma resolução específica para o procedimento. Segundo o Conselho, o método deve ser realizado para o bem-estar do animal doente, ser feito sempre com o acompanhamento de um médico veterinário, e adotando procedimentos que não causem sofrimento ao animal.
Em Jacareacanga, 213 cães de rua doentes já passaram pela eutanásia, segundo o controle de zoonoses. O objetivo do município é aplicar o procedimento em cães doentes, para evitar ameaças para a saúde da população.
Uma equipe da Secretaria de Saúde do município foi treinada pelo biólogo Alberto Soares, coordenador regional do zoonoses, ligado a Secretaria de Estado de Saúde Pública e pelo veterinário Camargo Júnior, para fazerem o procedimento nos cachorros.
“Mandaram um ofício pra gente, pedindo para fazer o controle dos cães. Fizemos uma capacitação de equipe de zoonoses. Realmente havia muitos cães na rua, com feridas, pelo caído, que vão para a frente de açougues, por exemplo, portando fungos que podem acometer crianças”, explica Soares.
Soares conta que na semana passada uma pessoa foi agredida por um cachorro na rua e precisou ser transferida para fazer o tratamento. O biólogo explicou ainda que na cidade não é viável fazer um canil, por falta de estrutura.
O número de cachorros no município preocupa as autoridades. Segundo David Nasson, do centro de zoonoses, o número de atendimentos no hospital de pessoas mordidas por cães no centro da cidade é alarmante. “Em 2010 foram 49 casos, em 2011 foram 77 e até agora já foram registrados 61 casos”, conta Nasson.
Ainda segundo o controle de zoonoses, os cães de rua causam males a saúde e a sociedade. “A população ainda tem a cultura de criar cachorros soltos, a maioria das casa não tem quintal. Isso, de acordo com a legislação, interfere em aspectos ambientais, de poluição sonora, danos ao patrimônio, eles provocam acidentes de trânsito, além das agressões nas ruas”, explica Nasson.
O biólogo afirma que a Secretaria de Saúde adquiriu todo o aparato necessário e reservou um local específico para que a ação fosse realizada de acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina Veterinária. “A Secretaria comprou anestésico, relaxante muscular e tem um local específico para o sepultamento dos bichos”, afirma.
Cova de cães fica em área isolada do centro da cidade. (Foto: Alberto Soares/Arquivo Pessoal)
“Quaisquer procedimentos inadequados, nós não aceitamos. Até porque é um trabalho sério e não existe serviços como de estar queimando animal vivo, isso não existe”, explica o biólogo, se referindo a denúncias de moradores de que o órgão estaria capturando os cachorros durante a madrugada e queimando os bichos.Eutanásia em animais
O Conselho Federal de Medicina Veterinária tem uma resolução específica para o procedimento. Segundo o Conselho, o método deve ser realizado para o bem-estar do animal doente, ser feito sempre com o acompanhamento de um médico veterinário, e adotando procedimentos que não causem sofrimento ao animal.
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