Segundo Sindimed, 19 homens armados exigiram que médica fizesse parto.
Polícia Militar diz que não encontrou homens armados na unidade.
Iperba está situado no bairro de Brotas, na capital
(Foto: Reprodução/TVBahia)
Uma médica do Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba), localizado em Brotas, em Salvador, disse que foi ameaçada de morte na madrugada desta segunda-feira (6). Segundo a mulher, que não quis se identificar, homens fortemente armados ocuparam a frente da maternidade e a ameaçara a fazer um parto.(Foto: Reprodução/TVBahia)
De acordo com o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), a funcionária da unidade relatou ao sindicato que por volta de 1h30 desta segunda-feira uma mulher que está em liberdade provisória por tráfico de drogas deu entrada na maternidade apresentando um quadro de trabalho de parto. Segundo o sindicato, após o primeiro atendimento foi verificado que a gestante não estava no momento de dar a luz. A médica teria então orientado a paciente a ficar na unidade de saúde para depois ser avaliada novamente. De acordo o Sindimed, a gestante, porém, teria exigido que o parto fosse realizado naquele momento, agredido verbalmente a médica e depois a ameaçado de morte.
Versões
Francisco Magalhães, presidente do Sindimed, informou que após a confusão, a paciente ligou para algumas pessoas e minutos depois 19 homens ocuparam a frente da maternidade e exigiram que o parto fosse realizado. Os funcionários acionaram a polícia que, segundo o Sindimed, demorou a chegar. Ao avistarem as viaturas da guarnição da polícia os traficantes teriam indo embora, relata o presidente do Sindimed.
Sindicato denunciou caso para o MP-BA, Sesab e
SSP-BA (Foto: Reprodução/TVBahia)
Já a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou por meio de nota que a paciente foi liberada pela equipe médica após ser verificado que ela não estava no momento de dar a luz. De acordo com a Sesab, horas depois a gestante retornou para a unidade com um grupo que exigia que o parto fosse feito naquele momento. A diretoria da unidade então teria solicitado reforço policial. Depois da confusão, a gestante foi internada e na manhã desta segunda-feira foi realizado o parto, informou a secretaria.SSP-BA (Foto: Reprodução/TVBahia)
Segundo Francisco Magalhães, outra denúncia de insegurança também foi feita por médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Mãe Hilda, localizado no Largo do Curuzu, no bairro da Liberdade, na capital. O presidente do Sindmed informou ainda que o sindicato encaminhou um ofício ao promotor de Justiça Rogério Queiroz, ao secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla, e o secretário de Segurança Pública do estado, Maurício Teles Barbosa, solicitando medidas de segurança pessoal para a equipe médica e para a maternidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário