Demanda mensal do equipamento provisório é de 25 e permanente, de 50.
Secretaria de Saúde disse que assinou compra dos aparelhos nesta sexta.
Usados em pessoas que infartaram e são levados à emergência, marca-passos provisórios estão em falta no Hospital de Base de Brasília. Eles são necessários para garantir a vida do paciente enquanto os médicos tentam resolver o problema durante o período de internação. Em média, a demanda do equipamento na unidade de saúde é de 25 por mês.
Segundo a Secretaria de Saúde, a compra dos marca-passos provisórios e permanentes foi assinada nesta sexta-feira (17). A pasta prevê que eles cheguem em 15 dias. Enquanto isso, os pacientes serão levados para o Instituto de Cardiologia, onde o equipamento não está em falta.
Ouvido pela reportagem do DFTV, um médico que não quis se identificar denunciou o risco da falta do aparelho na rede pública. “É muito grave isso, né? Hoje a gente fica de mãos atadas. Vê um paciente chegar bloqueado, com batimento muito baixo, com necessidade de ter oxigenação para o cérebro, desmaiado às vezes, e você não ter como fazer nada para resolver o problema desse paciente, né? Então o risco de morte [é] iminente”, disse.
Há 13 dias no hospital, Laiane Neves acompanha um vizinho que sente dores no peito e já teve várias paradas cardíacas. O paciente precisa de um marca-passo e não consegue realizar o procedimento. “Sempre adiando? Desde semana passada falaram que ia botar hoje. Aí hoje falaram que ia botar no domingo. E no domingo não vai ter ou vai adiar mais um pouco”, disse a estudante.
Em falta
Além do marca-passo provisório, o equipamento usado de forma permanente, em pacientes que precisam dele por toda a vida, também não é encontrado no hospital. A necessidade mensal é de 50 cirurgias para implante do aparelho. De acordo com o DFTV, ele está em falta na rede há dois meses e a espera é de pelo menos 20 dias.
Segundo a Secretaria de Saúde, a compra dos marca-passos provisórios e permanentes foi assinada nesta sexta-feira (17). A pasta prevê que eles cheguem em 15 dias. Enquanto isso, os pacientes serão levados para o Instituto de Cardiologia, onde o equipamento não está em falta.
Ouvido pela reportagem do DFTV, um médico que não quis se identificar denunciou o risco da falta do aparelho na rede pública. “É muito grave isso, né? Hoje a gente fica de mãos atadas. Vê um paciente chegar bloqueado, com batimento muito baixo, com necessidade de ter oxigenação para o cérebro, desmaiado às vezes, e você não ter como fazer nada para resolver o problema desse paciente, né? Então o risco de morte [é] iminente”, disse.
saiba mais
Segundo o profissional, em alguns casos os marca-passos provisórios chegam a ser reutilizados, o que oferece risco para o paciente. “O ideal é que não seja reutilizado, né? O ideal é que seja material descartável, né? Só utilizado naquele paciente”, explica. “[Pode] ter alguma infecção nas válvulas do coração.”Há 13 dias no hospital, Laiane Neves acompanha um vizinho que sente dores no peito e já teve várias paradas cardíacas. O paciente precisa de um marca-passo e não consegue realizar o procedimento. “Sempre adiando? Desde semana passada falaram que ia botar hoje. Aí hoje falaram que ia botar no domingo. E no domingo não vai ter ou vai adiar mais um pouco”, disse a estudante.
Em falta
Além do marca-passo provisório, o equipamento usado de forma permanente, em pacientes que precisam dele por toda a vida, também não é encontrado no hospital. A necessidade mensal é de 50 cirurgias para implante do aparelho. De acordo com o DFTV, ele está em falta na rede há dois meses e a espera é de pelo menos 20 dias.
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