Salário seria um dos motivos da falta de médicos no hospital.
De 25 leitos da Unidade de Terapia Intensiva, 15 estão sem funcionar.
Hospital Regional de Cacoal funciona parcialmente
(Foto: Paula Casagrande/G1)
Sem condições de funcionar com o atual número de médicos intensivistas efetivos no hospital, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Cacoal (HRC) permanecem inativos.(Foto: Paula Casagrande/G1)
Dos 25 leitos de UTI existentes no HRC, somente 10 estão funcionando, todos direcionados a adultos. Os outros 15 – oito adultos e sete pediátricos – aguardam a contratação de médicos para que possam atender a população do município.
Marco Aurélio Vasques, diretor-geral da instituição, reconhece o problema e revela planos para que o problema seja sanado.
“Tenho hoje um corpo de 74 médicos, quando o ideal seria 140. O estado prorrogou por mais dois anos o concurso realizado em 2010, para suprir a necessidade de profissionais do quadro efetivo. Junto a isso, o edital 183, aberto para o provimento dessas vagas, busca profissionais emergenciais”, explica Marco Aurélio.
Uma terceira tentativa seria a terceirização de serviços médicos por área de especialidades. Empresas seriam contratadas para colocarem médicos no hospital que recebessem com preço de mercado.
Segundo o diretor, o principal motivo do afastamento de profissionais seria o salário: “O salário ofertado pelo o estado não é baixo, mas não é atrativo se comparado ao resto do Brasil”.
O Hospital Regional de Cacoal foi inaugurado em 2010, após ter ficado 19 anos entre obras e paralisações.
Desperdício
Desidoro Sebastião Prati, de 42 anos, é usuário do hospital e acha um desperdício a situação. “Há pessoas precisando e parte do hospital está parado”, indigna-se o agricultor.
Para a vendedora Rosangela dos Santos, a situação é de desrespeito com a população. “[O hospital] Foi feito com nosso dinheiro e não está atendendo quem precisa. Médicos precisam ser contratados com urgência, para atender a demanda do hospital, que não é só de Cacoal, mas de toda a região”, afirma Rosangela.
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