MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 11 de agosto de 2012

Hospital de Cacoal, RO, tem 15 leitos de UTI parados por falta de médicos


Salário seria um dos motivos da falta de médicos no hospital.
De 25 leitos da Unidade de Terapia Intensiva, 15 estão sem funcionar.

Paula Casagrande Do G1 RO

Hospital Regional de Cacoal funciona parcialmente (Foto: Paula Casagrande/G1)Hospital Regional de Cacoal funciona parcialmente
(Foto: Paula Casagrande/G1)
Sem condições de funcionar com o atual número de médicos intensivistas efetivos no hospital, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Cacoal (HRC) permanecem inativos.
Dos 25 leitos de UTI existentes no HRC, somente 10 estão funcionando, todos direcionados a adultos. Os outros 15 – oito adultos e sete pediátricos – aguardam a contratação de médicos para que possam atender a população do município.
Marco Aurélio Vasques, diretor-geral da instituição, reconhece o problema e revela planos para que o problema seja sanado.
“Tenho hoje um corpo de 74 médicos, quando o ideal seria 140. O estado prorrogou por mais dois anos o concurso realizado em 2010, para suprir a necessidade de profissionais do quadro efetivo. Junto a isso, o edital 183, aberto para o provimento dessas vagas, busca profissionais emergenciais”, explica Marco Aurélio.
Uma terceira tentativa seria a terceirização de serviços médicos por área de especialidades. Empresas seriam contratadas para colocarem médicos no hospital que recebessem com preço de mercado.
Segundo o diretor, o principal motivo do afastamento de profissionais seria o salário: “O salário ofertado pelo o estado não é baixo, mas não é atrativo se comparado ao resto do Brasil”.
O Hospital Regional de Cacoal foi inaugurado em 2010, após ter ficado 19 anos entre obras e paralisações.
Desperdício
Desidoro Sebastião Prati, de 42 anos, é usuário do hospital e acha um desperdício a situação. “Há pessoas precisando e parte do hospital está parado”, indigna-se o agricultor.
Para a vendedora Rosangela dos Santos, a situação é de desrespeito com a população. “[O hospital] Foi feito com nosso dinheiro e não está atendendo quem precisa. Médicos precisam ser contratados com urgência, para atender a demanda do hospital, que não é só de Cacoal, mas de toda a região”, afirma Rosangela.

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