MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Greve deixa 152 navios esperando liberação no Porto de Santos


Em um dia normal, cerca de 60 navios aguardam liberação.
Remédios fiscalizados pela Anvisa levam 30 dias para serem liberados.

Do G1 Santos

Conteiner no Porto de Santos (Foto: Carlos Nogueira/A Tribuna de Santos)Contêineres ficam acumulados por causa da greve (Foto: Carlos Nogueira/A Tribuna de Santos)
A greve de categorias importantes para a liberação de cargas que entram ou saem pelo Porto de Santos, no litoral de São Paulo, tem provocado enormes filas de navios esperando autorização para atracar. Nesta segunda-feira (13), 152 embarcações ficaram paradas na barra aguardando liberação, mais do que o dobro de um dia normal, quando esse número fica em torno de 60 navios.
Com a movimentação atrasada, os contêineres começam a acumular nos terminais. O presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, Cláudio de Barra Nogueira, explica que para carregar um conteiner que tenha sido liberado pela Alfândega, leva-se de 2 a 3 dias. Porém, com a greve dos servidores, esse número é bem diferente. Segundo ele, a lentidão já começou a atingir os produtos considerados de urgência. "Os medicamentos têm que ser fiscalizados pela Anvisa e, na greve, isso leva de 20 a 30 dias tranquilamente", afirma Nogueira
Por dia, o importador paga uma taxa entre R$ 40 e R$ 60 pelo aluguel do contêiner, além da taxa de permanência no porto. Com isso, as empresas gastam mais dinheiro e vendem os produtos por um valor maior para os comerciantes. O resultado disso é que os consumidores também acabam pagando essa conta. Além disso, a demora pode causar desabastecimento de produtos importados e de primeiras necessidades na região e no país, como remédios e alimentos.

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