Comercialização no Vale do Rio São Francisco está ameaçada.
Problemas também estão acontecendo no Porto de Suape.
O documento só é liberado quando amostras da fruta são coletadas e analisadas; todo processo é feito ao longo de um plantão de 12 horas. Depois da greve, a jornada foi reduzida para 8h, tempo que, de acordo com os produtores, não é suficiente para suprir a necessidade da demanda.
Em uma fazenda na região, na fronteira entra a Bahia e Pernambuco, os fiscais estão trabalhando normalmente graças a uma liminar na Justiça, que alegou que o produto poderia apodrecer. Mesmo assim, foram registrados prejuízos. “Eles avisaram a gente com antecedência que iria ter essa paralisação. Nós nos programamos e paralisamos a colheita. A gente estava processando em torno de 100 toneladas diárias, mas diminuímos. Estamos com prejuízo de 200 a 300 toneladas por dia”, contou Rafael Macedo, gerente do empreendimento.
A greve também está trazendo prejuízos ao Porto de Suape, no Grande Recife. De acordo com a categoria, até agora 853 toneladas de mercadorias foram impedidas de entrar e de sair do porto, provocando um prejuízo de mais de R$ 3 milhões. Entre os produtos retidos, estão uísque, madeira, açúcar, lagosta e atum.
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