Ao longo de todo o ano de 2011, nove casos foram registrados no Pará.
Nona vítima de 2012 foi transferida para Belém neste sábado, 11 de agosto.
Mais um caso de escalpelamento foi registrado no Pará esta semana. Maria de Fátima Laranjeita Guedes, de 51 anos, sofreu o acidente na última terça-feira (07), na cidade de Melgaço, na Ilha do Marajó, nordeste do Pará. Devido aos graves ferimentos, ela precisou ser transferida de helicóptero para Belém neste sábado (11). Com este acidente, o número total de escalpelamentos registrados este ano já supera o número de casos registrados nos 12 meses de 2011.
Nona vítima de escalpelamento foi transferida do Marajó para Belém neste sábado (11). (Foto: Reprodução/TV Liberal)De acordo com o corpo de bombeiros, após o acidente, Maria foi atendida no Hospital Regional na cidade de Breves, também no Marajó, mas a piora no caso tornou necessári a transferência da paciente. Um helicóptero do Corpo de Bombeiros trouxe Maria Guedes para a capital, onde uma das filhas já esperava a mãe para acompanhá-la a Fundação Santa Casa de Misericórdia, referência no atendimento dos casos de escalpelamento no estado.
O pouso aconteceu às 12h50 no Hangar do Grupamento Aéreo de Segurança Pública. Duas ambulâncias do Corpo de Bombeiros já aguardavam a vítima para conduzí-la a Santa Casa. Ainda segundo os bombeiros, Maria Guedes teve quase todo o couro cabeludo arrancado, mas o estado dela é estável, apesar de grave.
Esta seria a nona vítima de escalpelamento registrada no Pará em 2012: o mesmo número de acidentes registrados em todo o ano passado. Segundo dados do governo do Pará, foram registrados 250 casos de vítimas escalpeladas, no período de 1982 a 2011. A maioria aconteceu na região do Arquipélago de Marajó, na Região Metropolitana de Belém, nas regiões Nordeste e do Baixo Tocantins.
Os escalpelamentos ocorrem geralmente em pequenas embarcações de transporte de passageiros na Amazônia, nas quais as vítimas têm o couro cabeludo arrancado pelo eixo de motor, que fica desprotegido durante as viagens.
Desde quando virou lei federal, em 2009, a instalação da proteção do eixo se tornou obrigatória. A partir de então, a Marinha, em parceria com a Sespa, através da Coordenação de Educação e Saúde e Mobilização Social, já realizou mutirões para a instalação gratuita do componente em cerca de 2 mil embarcações que estavam em situação irregular. A instalação da cobertura é gratuita, pois empresas privadas do estado patrocinam a iniciativa.
Oitava vítima tinha chegado á Belém no dia 11 de julho. Com o novo acidente, Pará supera a média de um escalpelamento por mês em 2012. (Foto: Ascom/Governo do Estado)
Nona vítima de escalpelamento foi transferida do Marajó para Belém neste sábado (11). (Foto: Reprodução/TV Liberal)O pouso aconteceu às 12h50 no Hangar do Grupamento Aéreo de Segurança Pública. Duas ambulâncias do Corpo de Bombeiros já aguardavam a vítima para conduzí-la a Santa Casa. Ainda segundo os bombeiros, Maria Guedes teve quase todo o couro cabeludo arrancado, mas o estado dela é estável, apesar de grave.
Os escalpelamentos ocorrem geralmente em pequenas embarcações de transporte de passageiros na Amazônia, nas quais as vítimas têm o couro cabeludo arrancado pelo eixo de motor, que fica desprotegido durante as viagens.
Desde quando virou lei federal, em 2009, a instalação da proteção do eixo se tornou obrigatória. A partir de então, a Marinha, em parceria com a Sespa, através da Coordenação de Educação e Saúde e Mobilização Social, já realizou mutirões para a instalação gratuita do componente em cerca de 2 mil embarcações que estavam em situação irregular. A instalação da cobertura é gratuita, pois empresas privadas do estado patrocinam a iniciativa.
Oitava vítima tinha chegado á Belém no dia 11 de julho. Com o novo acidente, Pará supera a média de um escalpelamento por mês em 2012. (Foto: Ascom/Governo do Estado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário