MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 4 de agosto de 2012

CPT cobra agilidade na apuração de crimes ocorridos no campo em RO


Casos de violência no campo triplicaram entre 2010 e 2011, afirma CPT.
Secretaria Estadual de Segurança Pública afirma que ajuda será limitada.

Do G1 RO

Dados da Comissão da Pastoral da Terra de Rondônia (CPT) apontam crescimento de crimes de violência no campo no estado. Entre os anos de 2010 e 2011 os casos aumentaram de 326 para quase 900. A Ouvidoria Agrária Nacional contesta e afirma que os índices estão caindo.
"A violência está diminuindo em Rondônia. Eu não tenho dados, a CPT usa métodos diferentes para contabilizar e eu não tenho como fazer essa comparação", diz Gercino José da Silva, ouvidor.
A CPT cobra agilidade do estado nas apurações dos crimes. O último registro teria ocorrido na semana passada na região de Canutama, a cerca de 40 quilômetros de Porto Velho, na BR- 319. Um dos casos graves de violência no campo ocorrido em Rondônia foi a morte do líder do Movimento Camponês Corumbiara, Adelino Ramos, em maio de 2011.
O coordenador da CPT explica que entre as denúncias feitas a maioria é de pessoas que chegam atirando contra posseiros que vivem em terras da União com títulos provisórios."Múltiplos casos de "pistolagens" e agressões. Por muitas vezes a polícia tem sido omissa. Temos que saber quem matou, o que aconteceu, para que não ocorra novamente", afirma Josep Iborra Plans, coordenador da CPT.
Em uma reunião realizada em Porto Velho nesta sexta-feira (3), representantes do Governo do Estado de Rondônia através da Secretaria Estadual de Segurança e Defesa da Cidadania (Sesdec), Ministério Público Federal, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri) e Ouvidoria Agrária Nacional debateram o assunto.
Como esposta, o coordenador da CPT recebeu a notícia do Secretário Adjunto de Segurança do estado, que dois delegados ficarão responsáveis pelas investigações, mas lembrou de uma série de limitações no processo de investigação. "Estamos vivendo uma fase difícil com assaltos no interior e tudo demanda pessoal, viaturas e a gente acaba tendo que priorizar algumas ações", disse Antônio Carlos Reis, secretário-adjunto da Sesdec.

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