Quilo do sapoti é comercializado por R$ 3 em Fortaleza.
Fruto é mais encontrado nas regiões Nordeste e Norte do país.
Um pomar diversificado e em plena produção. As plantações surgiram a partir do sonho do aposentado Ximenes Braga, que, para fugir da correria da cidade grande, comprou o sítio em Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza. A maior parte dos 25 hectares plantados na propriedade é ocupada, principalmente, pela produção de coco e de sapoti.
O agricultor cultiva 500 pés de sapotizeiro, originário do México e também da América Central. A fruta, rica em açúcar e de sabor agradável, pode ser consumida fresca ou usar a polpa para doces, geleias e sucos. Para manter a qualidade, a colheita deve ser feita com cuidado. Do pé, o sapoti vai direto para um balde d'água.
“O sapoti tem um látex intenso. Depois de colhido, o fruto solta látex. Por isso, deve ser colocado em um recipiente com água, lavado e escovado”, explica Braga.
Mesmo bem adaptado ao calor do Nordeste, o sapotizeiro precisa de bastante água. A safra principal do sapoti vai de outubro a fevereiro. Mas com a irrigação e adubo, é possível manter a produção o ano todo.
Apesar de tomados todos os cuidados, a falta de chuva impede que seja mantida a produção de 50 quilos por pé. Os sapotizeiros do agricultor abastecem dois supermercados de Fortaleza. O quilo é vendido por R$ 3.
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