MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

WikiLeaks começa a publicar 2 milhões de e-mails de políticos sírios


Material vai de 2006 a 2012, diz porta-voz do site de vazamentos.
País governado por Bashar al Assad enfrenta violenta crise política.

Do G1, com agências internacionais

O WikiLeaks anunciou que está começando a publicar mais de 2 milhões de e-mails que seriam de políticos da Síria e de outras fontes.
"Agora, às 11h locais (7h de Brasília) de 5 de julho, o WikiLeaks começou a publicar os arquivos da Síria, mais de 2 milhões de correios eletrônicos de figuras políticas sírias, ministérios e companhias associadas que datam de agosto de 2006 a março de 2012", disse a porta-voz do site de vazamentos de documentos, Sarah Harrison.
A porta-voz se recusou a apresentar detalhes sobre o conteúdo das mensagens "até que sejam publicadas" e deu a entender que, por sua amplitude, o processo pode demorar algum tempo.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirma em um comunicado divulgado da embaixada do Equador, onde está refugiado desde 19 de junho à espera de uma resposta de Quito sobre o pedido de asilo, que o novo material é "embaraçoso".
"O material é embaraçoso para a Síria, mas também é embaraçoso para os opositores externos da Síria", afirma o australiano de 41 anos no comunicado.
O presidente sírio Bashar al Assad enfrenta desde março 2011 uma revolta popular cada vez mais parecida com uma guerra civil e que provocou 16.500 mortes, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma ONG com sede em Londres.
O WikiLeaks provocou uma grande indignação do governo dos Estados Unidos depois da publicação de centenas de milhares de documentos secretos sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão, e 250  mil telegramas confidenciais do Departamento de Estado.
Imagem divulgada pelo Shaam News Network e tirada no dia 1 de julho mostra o que seria uma cerimônia de velório de Zahar Radwan Ibrahim Massalmeh, que teria morrido lutando contra as forças do presidente Bashar al-Assad (Foto: AP)Imagem divulgada pelo Shaam News Network e tirada no dia 1 de julho mostra o que seria uma cerimônia de velório de Zahar Radwan Ibrahim Massalmeh, que teria morrido lutando contra as forças do presidente Bashar al-Assad (Foto: AP)

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