MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 21 de julho de 2012

Vandalismo atinge 20% dos orelhões públicos do Amazonas em 2012


Concessionária de telefonia afirma que há queda de demanda por orelhões.
Oi disponibiliza central de atendimento para reparos de telefones públicos.

Girlene Medeiros Do G1 AM

Vandalismo atinge grande parte dos orelhões do Amazonas (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)Vandalismo atinge grande parte dos orelhões do Amazonas (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)
Com o crescimento de adeptos a telefones celulares, diminui a quantidade de pessoas que depende do serviço de telefonia pública. Em novembro do ano passado, o Amazonas apresentou quase 83 mil novas linhas de celulares. O resultado da concorrência trouxe descaso, depredação e abandono dos telefones públicos do Estado.
Popularmente conhecidos como “orelhões”, os aparelhos diminuem a distância e facilitam a comunicação, mas os bônus das operadores de telefones móveis ganhou a população. Segundo a Oi, concessionária de telefonia pública no Amazonas, há 13,5 mil orelhões instalados no Estado.

“O problema é que, quando a gente precisa de um ‘orelhão’, nunca tem. E quando há algum perto, não está funcionando. Uma vez não estava com celular e precisava ligar”, disse o contador João Toledano, morador da Zona Centro-Oeste da capital.

De acordo com a Oi, cerca de 20% dos aparelhos telefônicos públicos do Amazonas foram danificados por atos de vandalismo nos primeiros seis meses de 2012. Ainda segundo a concessionária, 90% dos telefones que apresentam defeitos são em virtude de atos de vandalismo. Danos em leitores de cartões, monofone, teclado, pichações e colagem indevida de propaganda fazem parte desta estatística.
90% dos telefones públicos que apresentam defeitos são em virtude de atos de vandalismo (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)90% dos telefones públicos que apresentam defeitos são em virtude de atos de vandalismo (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)
Para consertar um orelhão vandalizado são necessários R$ 140. Um valor bem maior do que pode se gastar para pichar um aparelho. “E quando a gente até tem telefone público por perto e não consegue achar local para comprar os cartões com os créditos para os orelhões?”, indagou um morador da Zona Centro-Sul, que não quis ser identificado.

A Oi confirmou a baixa procura pelos cartões. De acordo com a empresa, há registros de queda de aproximadamente 40% ao ano no consumo de créditos para orelhões entre 2007 e 2011, o que representa a redução de 85% em todos o período. Os grandes centros urbanos apresentam uma crescente falta de demanda para o serviço de telefonia pública, segundo a concessionária.

Reparos
Quem faz parte da demanda do telefone público do Amazonas pode enviar uma solicitação de reparo para a central de atendimento da Oi por meio do número 10331. A chamada faz parte de um programa permanente de manutenção e a reparação de danos atende ao cumprimento do padrão de qualidade estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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